sábado, 9 de maio de 2015




A DOUTRINA DA TRINDADE É HERESIA II E O MANDATO DE JESUS

  É tremendamente grave e preocupante que vivamos, como que: controlados ─ contrariando o sagrado Direito que cada indivíduo tem de concluir sobre Temas diversos, nos impinjam conceitos de Medalhões de maneira coerciva ─, e alienados; quando, igualmente, há mentores, inocentes úteis e também, lamentavelmente, aqueles tão somente interessados em nosso dinheiro; aqui e ali patrulhando-nos; e com isto, tornando muitos de nós com o stutus permanente de alienadas ditas ovelhas ao bel prazer deles.

            A DOUTRINA DA TRINDADE É HERESIA II OU                    CONSIDERAÇÕES SOBRE O MANDATO DE JESUS

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  Se olharmos hoje para aquilo que querem desesperadamente que seja entendido como o Evangelho de Cristo ─ por interessar a esses que o fraudam ─; numa leitura (avaliação) sincera e segundo o que é realmente bíblico-cristão se verá simples e exatamente: Deus e seu Filho, o Senhor Jesus, os quais, não são mesquinhos e vingativos (como todos nós) sendo vendidos aos ingênuos caçadores das bênçãos pelos líderes das igrejas caça-níqueis que estão enriquecendo em cima da nossa ignorância das coisas de Deus ─ sendo exatamente este parágrafo o que usei no Blog anterior sobre Dízimos... E neste, que é uma espécie Remake sobre a Doutrina da Trindade (conforme o prometido)... Sendo este Blog mais um brado de alerta em defesa da fé genuinamente bíblica. Que corresponde ao entendimento exato (correto) de João 10. 10 c  O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. O referencial bíblico para templos é o das sinagogas (setenta membros); nas quais, o número de membros corresponde àquelas ovelhas que o pastor conhece e de fato as apascenta; e se queremos saber as características de um verdadeiro pastor, leiamos Ezequiel capítulo 34 (que é um referencial, um princípio), no qual com clareza foi identificado esses pastores de hoje com aqueles do versículo 2    Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. E as graves palavras de Jesus em João 10.  11 e 14    Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. Ser um bom pastor é e sempre será o imitar ao Senhor Jesus e não o que temos visto de maneira acintosa sendo praticado. 
               
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    Quanto ao enriquecimento desses que praticam o vender a fé ─ que são literalmente mercenários e ladrões , por meio de dízimos, ofertas e campanhas; procure saber a forma administrativa (o estatuto) de suas “igrejas”, porque muito do que se diz evangélico é lamentavelmente vergonhoso e exatamente aquilo que é próprio de servos do capeta (mercenário e ladrão)... Ainda, trabalhando um pouco mais o texto acima no que ele realmente informa e como está indevidamente sendo usado, reproduzirei mais alguns versículos de João 10. 10, 12 e 13    O ladrão (que usurpa a função de pastor) não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundancia. (...). Mas o que é mercenário, e não é pastor (finge que é para te roubar), de quem não são as ovelhas, vendo vir o lobo (Satanás), deixa as ovelhas e foge; e o lobo (metáfora para Satanás) as arrebata e dispersa. Ora o mercenário foge porque é mercenário (falso pastor), e não se importa com as ovelhas. 

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    Esse texto do evangelho de João é talvez o mais usado e fraudado do Novo Testamento pelos líderes vendilhões da fé em duas interpretações que não têm efetivamente nada a ver com as verdades do texto sagrado, que são: Essas lideranças que vendem benesses e prosperidade usam sistematicamente o versículo de João 10. 10 para fundamentar, que todos aqueles que procuram as suas igrejas; sendo fiéis na entrega de dízimos, ofertas, participando de correntes e campanhas; terão abundancia de tudo e serão e ricos ─ segundo esses, a vida abundante de João 10. 10 seria essa falsa riqueza...

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    Quem conhece realmente a Bíblia e seus ensinamentos, e principalmente o Novo Testamento na sua objetiva síntese de toda a nossa relação atual e futura com Deus Pai e seu Filho o Senhor Jesus, que de Mateus a Apocalipse nos é ensinado de maneira clara e objetiva ─ como tenho reiterado e continuarei no decorrer desse Estudo  ─, não há no Novo Testamento nenhum ensinamento ou promessa de enriquecimento daquele que aceita a Jesus como salvador (o uso de João 10. 10 é indevido); e pelo contrario Jesus ensinou sistematicamente contra as riquezas como tenho demonstrado, inclusive sentenciando: Ai de vós ricos! Que por todos os ensinamentos dele e dos apóstolos, inclusive João, que escreveu João 10.10; invariavelmente conclui que a vida em abundancia é a vida eterna, até porque os nossos irmãos do passado, que foram os primeiros a terem contato com essa pseudo-promessa, quando não enriqueceram e pelo contrário sofreram perseguições, confisco dos seus bens e mortes violentas, conforme Hebreus 10. 34-36 ─ Pois não só vos compadecestes dos que estavam nas prisões, mas também com gozo aceitastes a espoliação dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e permanente. Não lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Promessa essa que é a que está em João 10. 10, ou seja: “uma posição melhor e permanente (abundante e eterna)”; também o que Jesus dissera no Sermão do monte, nos subtítulos: O tesouro nos céu, Os dois senhores e A ansiosa solicitude pela vida material, conforme Mateus 6. 19-34.   

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O outro erro sério quanto ao texto anterior do evangelho de João (sendo repetitivo); é o de levianamente entender e até denominar o ladrão e mercenário do texto como sendo Satanás, pelo fato elementar de Satanás neste texto de João capítulo 10 corresponder ao lobo que ataca as ovelhas quando o pastor não as protege com ensinamento verdadeiro. Jesus objetivamente por estar também na sua condição humana (naquela época), inclusive, exatamente pastoreando pessoas; fez aquela comparação ou contraposição, da sua forma de pastorear com a de alguns ditos pastores que agem como ladrões e mercenários, como se têm visto hoje. Sendo isto o que estou buscando identificar aqui; que levando em conta o que fazem, seriam exatamente aqueles descritos por Jesus no texto de João capítulos 10: “mercenário e ladrão, que vem para roubar”; não se importando com as ovelhas, se com isso vai matar e destruir (tirando das pessoas seus pequenos recursos de sobrevivência), mas sim com o enriquecer-se à custa delas... Em tempo: estou lembrando a conversa que tive em fila de Loteria onde fui pagar contas; quando determinada senhora (sincera) falou a nós, os que estávamos na fila sobre o Deus que ela conhecia, sem a necessidade de conhecer a Bíblia, segundo ela: que o Diabo conhece muito bem e não adianta nada... Já dá para identificar a origem religiosa desse tipo de discurso, cuja fundamentação e base é de que esse Deus a curou de enfermidades. Sendo o que ensejou essa confissão foi o fato de minha anterior veemente afirmação de que conhecer a Deus e a seu Filho Jesus: é amá-los e adorá-los independente daquilo que eles possam nos dar de bom... O diferente disto ─ o Deus garçom doador de todas as coisas, sempre ao nosso serviço ─, é coisa de vendilhões da fé, mercenários e ladrões segundo a Bíblia, com toda certeza.      

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Concluindo esse assunto vendilhões da fé ou objetivamente mercenários, dentro dessa introdução nesse nicho específico que mancha o verdadeiro Evangelho de Cristo ─ mesmo assim, este tema vai aparecer sistematicamente, aqui e ali nas respostas que basicamente compõem este Estudo. Aproveito para transcrever a advertência quanto a esse tipo de líder (que são muitos hoje), feita em II Pedro 2. 1-3 ─ Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres (sendo que esta profecia se projeta até a volta de Jesus), os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócios; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita... A minha veemência latente contra os que fraudam doutrinas bíblicas e usam a fé para ganhar dinheiro é perfeitamente racional e genuinamente bíblica, conforme o que Pedro profetizou acima ─ a parte sublinhada, que inclusive, será repetida no final do Estudo no sentido de agravar essa veemente denúncia.       

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Aproveito para agradecer de todo meu coração à forma receptiva e carinhosa como os meus atuais agora vinte e sete Blogs de Estudos contando com este, estão sendo visitados por milhares de pessoas no Brasil, e em mais trinta (30) países alguns dos Temas, mais visitados no exterior do que no Brasil  ; e agora este, para o qual peço a mesma atenção.  Isto enseja o meu muito obrigado, e ouso ainda lhes pedir mais, que divulguem esses meus Estudos sobre Temas (assuntos) específicos, porquanto, como pode ser constatado nos mesmos, eles foram e são produzidos com a máxima seriedade na direção de ser útil a todos nós seres humanos... Também lhes informo que estou aberto às contestações sérias que visem ajudar esse intercâmbio de idéias e conseqüentemente a todos nós como indivíduos... Também informo que este Tema ganha presentemente a sua prioridade e necessidade de maior e melhor avaliação ─ talvez mais didática e também e incisiva devido à desinformação sobre este e outros assuntos ─, em função de questionamentos com pouca fundamentação... Para ler os demais, dos atuais vinte e seis Blogs, bastando clicar no endereço de cada um na lista transcrita abaixo para acessá-lo.

INFORMAÇÃO

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Ainda, vale à pena informar de forma antecipada aos estudiosos de filosofia  que possivelmente discordarão da leitura que faço das obras de Platão nos comentários feitos neste e outros Trabalhos  ; que antes de estribarem-se naquilo que têm aprendido sobre elas no decorrer da história quanto  à autoria atribuída a Platão, por exemplo: da “Alegoria (não mito) da Caverna”, e outras coisas atribuídas a ele; que leiam antes, depois ou concomitantemente o meu primeiro Blog SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO (clicar link do perfil do autor e depois o nome do Blog na lista que aparecerá); no qual identifico o genialíssimo Platão como MODERADOR CONTEMPLATIVO    aquele que não emite opinião, nem  modera de forma incisiva os debates nos fóruns criados por ele em cada uma de suas obras sobre vários assuntos e os legou a nós, toda humanidade... Ainda, se você não consegue entender o que um brasileiro simples morador no Rio de Janeiro, na criticada Baixada Fluminense: diz aqui sobre as obras de Platão. Pense primeiro no que disse Maquiavel sobre a opinião da Maioria e Nelson Rodrigues   parafraseou. Caminhe até próximo de Platão em seu aluno Aristóteles, que escreveu a obra A Política: uma exata antítese da obra A República de seu mestre Platão, também fez sérias críticas a Sócrates em outra obra: Ética a Nicômaco. Do que, quanto à leitura da Maioria, diferentemente, Aristóteles leu e entendeu: como eu, exatamente aquilo que cada filósofo disse nessa e naquela obra, e em A República. Quando nesta Sócrates em debates maiêuticos com Glauco e Adimanto,  irmãos de Platão: produziu a pérola socrática, conhecida mundialmente como A Alegoria da Caverna ─ que não pode, nem deve ser chamada de Mito. E quanto aos reparos que fez: contestou nominalmente a Sócrates em alguns de seus postulados; porquanto foi assim que Aristóteles entendeu o que Platão escrevera em seus, não diálogos e sim debates, de igual modo eu assim entendo e todos deveriam racionalmente ler e entender os escritos de Platão, pois não há opinião objetiva dele  em suas obras... Reiterando: leia com carinho e atenção suas obras, nas quais, você o verá intencionalmente não emitindo opinião e sim registrando a de outros filósofos, principalmente as do seu mestre Sócrates.         

PREÂMBULO

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Este Blog é uma espécie de Remake ─ uma reavaliação mais didática e objetiva ─, dessa importante questão na sua gravidade predatória ligada a heresias da perpetuação do Dízimo pós-início da era da graça no desdobramento da Doutrina da Prosperidade e seu acintoso uso pelas igrejas evangélicas hoje; sendo este: o prometido no anterior sobre a Doutrina da Trindade; quando também farei uma reavaliação semelhante a do outro Blog. Isto, pelo fato de serem essas duas questões: as heresias basilares de contestação do verdadeiro Evangelho de Cristo, que o tem descaracterizado a dezenas de séculos ─ conforme os meus Blogs sobre a Doutrina da Trindade e os Dízimos postados na Internet ─, quando o verdadeiro pilar do Evangelho de Cristo é a evangelização. Senão, que se considerem os textos objetivos referentes à Grande Comissão, conforme Mateus 28. 19-20, 16. 15-17, 24. 47-48 e Atos 1. 7-8, sendo esta ordem do Senhor Jesus o principal Paradigma e objetivo do seu Evangelho.  

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Do mesmo modo, como toda avaliação bíblica segue a regra de Sistematização baseada em dois pilares: Deus o Pai, e Jesus, o seu Filho, que se assenta à sua direita, aos quais pilares: dei o nome de Simetria de Sistematização; lamentavelmente, a estratégia maligna segue o mesmo princípio, ou seja, se apóia também em duas heresias básicas, que são: a manutenção da Doutrina dos Dízimos desdobrada (ganha força de operacionalidade) na Doutrina da Prosperidade ou o culto a Mamon (riquezas), também presentemente adaptada a outra ignominiosa versão chamada Doutrina da Semeadura; e a Doutrina da Trindade, que não permite que entendamos quem é o Pai, o Filho e o Espírito Santo; remetendo-nos ao que chamam de: Os mistérios de Deus ou a fé irracional inconseqüente... Em síntese: por meio dessas duas heresias: adoramos a Mamon (Satanás, o capeta) na busca frenética das riquezas e concomitantemente, hoje, junto a já milenar heresia chamada Doutrina da Trindade; na qual, Deus, o Pai, seu Filho, o Senhor Jesus ─ com os quais devemos ter plena relação de adoração e louvor ─, e o Espírito, aquele que leva o nosso louvor e adoração até eles; serem o conjunto do Mistério insondável de Deus ou na verdade: o abjeto mistério dessa doutrina herética, que nos impingem, dizendo mais ainda: ser isto uma questão de fé que tem que ser aceita de maneira tranqüila sem questionamentos... Bom é que já se informe aqui de maneira objetiva que o entendimento chamado Doutrina da Trindade não é doutrina bíblica e sim uma mirabolante conclusão de ditos eminentes Teólogos ─ chamados até de pais da igreja ─, e tem se perpetuado por outros ditos conhecedores do texto sagrado; todavia não têm conseguido achar na Bíblia nenhuma base para fundamentá-la, a não ser: que se deve aceita-la sem questionamentos por que são mistérios de Deus os quais devemos aceitar porque Medalhões assim resolveram.  
                      
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   Antes de entrar objetivamente na argumentação desse Blog sobre a Doutrina da Trindade vou transcrever um parágrafo que inicia o Remake do sobre a da Prosperidade e consta no final Blog sobre a herética Doutrina da Prosperidade versus Dízimos, isto, por ter feito aqui referencia a heresia da triunidade chamada trindade: endereço www.heresiadatriunidade.blogspot.com , que você deve ler com toda atenção, já se preparando para este Remake que aqui farei sobre a Trindade... O texto é o seguinte: LEMBRETE ou ADVERTÊNCIASe qualquer um de nós tem entendido, ensinado e praticado ─ em oração, adoração e louvor  ─, que Deus o Pai é o Senhor Jesus; fazendo isto, está sistematicamente excluindo Deus o Pai nesta relação ou exatamente dizendo que Ele não existe... Sendo isto feito por alguém humilde e de pouco conhecimento; entendo eu que a grande misericórdia de Deus levará em conta esse estado de ignorância, conforme Atos 3.17; entretanto: teólogos, professores de Seminários, membros do clero, pastores e diversos líderes de organizações nas igrejas terão que dar conta de tudo quanto têm ensinado de errado, principalmente sobre essa (sobre Eles) doutrina e demais outras...

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   No período dos reis, se viu os relatos desse período registrados nos dois livros dos reis e reiterados ou repetidos nos livros das Crônicas; que embora no cânon judaico não sejam quatro e sim dois; entretanto o livro das Crônicas (Atas), que na LXX (septuaginta), são chamados de PARALEIPONEMA (grego, o que não foi dito ou aquilo que faltou dizer), ou a releitura e complementação dos fatos do período; todavia é a repetição do livro dos reis ou são (os dois) as repetições (as duas) dos livros dos reis... Também, semelhante à minha reavaliação do Estudo sobre o Dízimo; agora neste Remake sobre a Doutrina da Trindade há semelhança com os livros das Crônicas são a reavaliação de todo o período dos reis naquilo que objetivamente não foi plena e/ou devidamente melhor explicado, como vou fazê-lo da maneira mais didática possível; aqui neste Blog, agora não somente quanto aos desdobramentos do Dízimo: a doutrina do dinheiro ou de Mamon, e sim, mais precisamente quanto à herética Doutrina da Trindade. 

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Não existe espírito pessoas ─ o fantasmazinho que sai com a mesma roupa dela quando morre. Nem mesmo o Espírito Santo de Deus é pessoa, porquanto ele é amorfo e se fraciona, conforme Números 11. 16-17; de igual modo não existe a dicotomia de espírito bom ou espírito maligno ─ embora exista esta contaminação lingüística em textos bíblicos ─; porquanto todo espírito (pneuma) existente no ser humano é uma fração do Espírito Santo de Deus, conseqüentemente bom, conforme Gênesis, Marcos 14. 38 e Gálatas 5. 16-17 sendo isto contaminação das filosofias orientais e no caso da alma (também como pessoa): não existe a alma pessoa, que é oriunda de contaminação da filosofia grega (psiqué) que de forma objetiva foi sistematizada por Sócrates em Platão na obra Fedon; todavia, a alma pode ser boa ou má e até morrer ou ir para o inferno na pessoa a quem correspondeu enquanto viva (que volta a ela na ressurreição), dependendo dos seus atos nela registrados (na alma). O que contaminou ─ essa confusão dicotômica (corpo + alma = espírito, ou outro desdobramento: alma = a espírito): a evolução do cristianismo naquilo que se vê presente em basicamente todas as vertentes teológicas ditas e cridas como verdade bíblica, quando, num estudo sério e equilibrado se verá farta base nas Escrituras para essa bíblica elementar conclusão da plena existência no ser humano de: Corpo, Alma e Espírito... Também, conforme o lembrete-advertência do parágrafo número três (3) desse Estudo, no qual denuncio ser a Doutrina da Trindade ou Tri-unidade heresia ─ cujo pressuposto é o Senhor Jesus ser o próprio Deus, o Pai: que de maneira herética e nada inteligente, faz ou diz de maneira inconseqüente que Deus, o Pai (linguagem bíblica a ser respeitada) não existe, isto, escudado no bolorento dogma chamado: OS MISTÉRIOS DE DEUS... Patético e inadmissível para quem diz que estuda, conhece a Bíblia, é de fato servo do Senhor Jesus e tem a orientação (na sua cognição e ação em sua vida) do Espírito Santo de Deus... Em tempo: Satanás e os demais anjos rebeldes terão invariavelmente como destino o inferno, e duzentos deles já estão lá desde antes do Dilúvio, conforme Enoch 10. 15-17, II Pedro 2. 4 e Judas 1. 6. Aos seres humanos estão reservados três destinos distintos: 1 ─ A ressurreição para a salvação. 2 ─ A ressurreição para a condenação eterna (ir para o inferno), que já tem um futuro grupo identificado por Jesus, conforme Mateus 7. 21-23. 3 ─ Não ressuscitar, desaparecendo toda informação anterior sobre a pessoa de quem foi a alma que aguarda este dia do Juízo, ou seja, essa será para esses a segunda morte... Explico com detalhes essas questões no livro que tenho por editar: O QUE É PRECISO SABER PARA COMEÇAR ENTENDER ESCATOLOGIA, que tem sete (7) fragmentos transcritos no Blog endereço:  www.igrejamilmembros.blogspot.com  .                  
          
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   Emmanuel Kant em sua Fundamentação da Metafísica dos Costumes, quando do orientar-se pelo pensamento (cognição), diz Coisa bem diferente é, porém, tratar do conceito de um primeiro ser primordial como inteligência suprema e ao mesmo tempo como soberano bem. Pois não só a razão já consente a necessidade de estabelecer o conceito do ilimitado como fundamento do conceito do limitado; e, portanto todas as outras coisas, mas essa necessidade estende-se à suposição de sua existência naquele primeiro conceito; pois do contrário não poderia conferir nenhum motivo suficiente para o caráter contingente da existência das coisas no mundo; e menos ainda para a finalidade e para a ordem que por toda a parte se encontram em grau tão maravilhoso (nas pequenas coisas, que nos são próximas, ainda mais do que as grandes). Sem a admissão de um criador inteligente é impossível conceder qualquer princípio inteligente a essas coisas sem resvalar em puros absurdos; e embora não possamos demonstrar a impossibilidade de tal finalidade sem uma causa primordial inteligente (pois nesse caso teríamos princípios suficientes objetivos para essa afirmação e não precisaríamos apelar para princípios subjetivos), mesmo assim; na falta dessa compreensão, permanece um motivo suficiente subjetivo para a admissão dessa causa primitiva pelo fato da razão necessitar pressupor algo que lhe seja inteligível para com isso explicar, partindo dele, o fenômeno dado, pois tudo aquilo a que ela pode relacionar um conceito não satisfaz a essa necessidade.

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   No entanto, pode-se considerar a necessidade da razão de dupla forma: primeiramente em seu uso teórico e em segundo lugar em seu uso prático. A primeira necessidade, da razão em seu uso teórico, acabo de mencioná-la; mas bem se vê que depende de uma condição, qual seja, a de que devemos admitir a existência de Deus se quisermos julgar as causas primeiras de tudo o que é contingente, sobretudo na ordem das finalidades realmente estabelecidas no mundo. Muito mais importante é a necessidade da razão em seu uso prático, já que este não é condicionado, e somos então obrigados a supor a existência de Deus não somente se queremos julgar, mas porque devemos julgar. Ora, o uso prático da razão consiste na prescrição das leis morais. Todas as leis, porém, remetem à idéia do supremo bem possível no mundo, a saber, a moralidade, na medida mesma em que esta só se faz possível mediante a liberdade. Por outro lado, as leis morais referem-se também ao que não depende apenas da liberdade humana, mas também da natureza, a sabe a, maior felicidade, na medida mesma em que esta se encontra dividida proporcionalmente à primeira.   

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  Objetivada a questão da ─ para mim fato, do qual o sobre o qual: escrevo Estudos abordando o Tema Teologia ─, plena existência de um ser supremo, Senhor de tudo e de todos, que deve ser entendida em sua maneira mais objetiva e elementar sem a heresia do chamado mistérios de Deus; ainda cabe mais uma pequena citação dessa mesma obra de Immanuel Kant, quando fala do seu Aufklärung (Esclarecimento), citado por mim no Blog imediatamente anterior a este  É difícil, portanto, para um homem em particular desvencilhar-se da menoridade que para ele quase se tornou uma natureza. Chegou mesmo a criar por ela, por ora sendo de fato incapaz de utilizar o seu próprio entendimento, porque jamais o permitiriam tentar assim proceder. Preceitos e fórmulas, estes instrumentos mecânicos do uso racional, ou antes, o abuso de seus dons naturais, são os grilhões de uma perpétua menoridade. Quem dele se livrasse só seria capaz de dar um salto inseguro, ainda que sobre o mais estreito fosso, pelo fato de não estar habituado a esse movimento livre. Por isso são bem poucos aqueles que conseguiram, pela transformação do próprio espírito (plena cognição, conforme Romanos 12. 1-3), emergir da menoridade e empreender uma marca segura... Considere e leve em sua mente esta citação ─ ou exato puxão de orelhas de Kant a nós passivos alienados, também agrilhoados pelos nossos iluminados Gurus ─, até o final desse Estudo, porquanto ao encerrá-lo o reproduzirei novamente, acrescido do exato texto do Aufklärung; chamando você e todos os meus leitores a serem Bereanos (Atos 17. 10-11), e não, como que: “vacas de presépio” (perdoe o coloquial) dos Gurus líderes Medalhões.       

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   Como expliquei desde o início deste Estudo: este Trabalho é um Remake do anterior Blog (Estudo) sobre a Doutrina da Trindade, no qual, conforme foi ou pode ser visto (constatado) por você que se interessa pelos meus Estudos ser aquele Trabalho um minucioso estudo da pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo, todavia, aqui neste, me proponho a complementar alguma possível lacuna existente no primeiro ou também outra leitura ─ abordagem mais didática e/ou objetiva sobre essa ou aquela vertente que merece ou mereça um detalhamento mais na direção desse ou daquele meu leitor quanto à completude do seu entendimento daquilo que diante de Deus tenho proposto fazer como aquele que se preocupa em não ver as pedras clamarem por sua causa. Nisto, nesta preocupação; seguindo o Mote aqui proposto transcreverei aqui e ali parte do Blog anterior para a efetiva releitura no interesse de, se não esgotar o assunto, pelo menos trazer maiores e melhores informações sobre esse importante Tema.

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     A improcedência da Doutrina da Trindade leia-se tri-unidade, demanda ou de fato grita há séculos por uma contestação veemente e bem fundamentada, entretanto sendo ela heresia, se torna estranho constatar que o contestá-la choca e até escandaliza ─ eu sei muito bem a causa disto!.. Os quase dezessete séculos de sua existência criaram o senso comum fortíssimo e muitos pagaram com a vida por isso, de que o negá-la seria estar contra o Senhor Jesus. Entretanto, Paulo, como que por antecipação a contesta, quando se contrapondo às tradições judaicas e a filosofia grega junto aos de Corinto, nesse texto que transcrevo aqui, e vou usá-lo novamente mais à frente; ele disse em I Coríntios 8. 6    Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também. Paulo, ainda, no registro e ensinamento didático elementar de ser Deus o Pai e Jesus o Filho, prosseguiu em dizer em Coríntios 11. 31 ─  Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto. Também essa outra citação de Paulo quando da sua primeira carta ao seu filho na fé, conforme I Timóteo 2. 5    Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem.  Será em função dessas e de muitas outras citações, óbvias e elementares do texto sagrado e em concomitância com a avaliação do posicionamento de teólogos, de filósofos e pensadores; que procurarei trazer a dita Teologia histórica, que é de catálogos (conjunto de regras e dogmas), para a verdadeira discussão bíblica, que espero venha acontecer. Também, como no subtítulo Considerações Iniciais, em contraposição também a mofa que sofri por ter dito e reiterado, ser de Maquiavel (como consta na sua obra O Príncipe) a afirmação de que “os fins justificam os meios”; justamente porque alguns eruditos e acadêmicos defendem que essa expressão fora plantada nessa obra ─ infelizmente assim caminha o cego no depender dos eruditos ─, entretanto mostrei como o informado anteriormente (e quem a conhece sabe) que a obra de Maquiavel O Príncipe é  exatamente uma cartilha de como ter os meios justificados pelos fins, explicado ao final das Considerações Iniciais no Blog Sócrates versus Platão versus Machado versus o Amor, endereço www.socratesplataomachado.blogspot.com ... É nessa não pacífica dependência de doutores do passado e de cridos e venerados Medalhões que quero caminhar nesse Estudo sério da Doutrina da Trindade. Que pelo o já estudado com relação ao Espírito Santo no Blog sobre o Espiritismo (que terá incremento nesse Trabalho), creio, que ficará cada vez mais evidente a improcedência dessa doutrina como verdadeiro ensinamento bíblico.

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           O escritor aos Hebreus ─ que entendo ser Paulo agindo de forma anônima ─, conforme Hebreus 13. 22-25; num lindo Midrash     eu já disse isso  ─, ou quero afirmar novamente que esta obra é um ótimo Trabalho (a epístola aos Hebreus) de Teologia Sistemática, no qual digo estar o roteiro ou plano de estudo da Bíblia; pois, fez nessa sua carta, uma perfeita ordenação de todo o ministério do Senhor Jesus, no qual, nos dois primeiros capítulos ─ após uma sinopse inicial de quatro versículos apenas ─, explicou toda essa missão do Senhor Jesus; e usando textos de dez Salmos e um de Isaías 8. 18, concluiu de maneira didática e objetiva a Divindade do Mestre... Em considerações subseqüentes vou novamente fazer comentário sobre esse Trabalho do escritor aos Hebreus; mas aqui nesse início do Estudo quero de forma objetiva trazer dois pontos importantíssimos de toda a verdadeira sistematização bíblica, para a questão da chamada trindade. Como estará explicado no subtítulo citado acima, no texto de Hebreus 2. 4-6 aparecerá; aqui transcreverei a mesma referência em seus outros versículos, conforme o texto de Hebreus 2. 6-11 ─ Mas em certo lugar (Salmo oito) testemunhou alguém, dizendo:
Quem é o homem, para que te lembres dele? ou o filho do homem para que tu o visites?
Fizeste-o um pouco menor que os anjos. De glória e de honra o coroaste, todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés.
Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que não lhe fosse sujeito. Mas agora ainda não vemos todas as coisas sujeitas a ele; vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem tudo existe, em trazendo muitos filhos à gloria, aperfeiçoasse pelos sofrimentos o autor da salvação deles.
Pois tanto o que santifica, como os que são santificados, vêm todos de um só; por esta causa ele não se envergonha de lhes chamar irmãos.

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Paulo escrevendo aos Romanos e aos Gálatas, nessa mesma visão do Jesus Filho de Deus; como citei em Estudo sobre igrejas em células, postado em Blog. No qual, também contestei David (Paul) Yonggi Cho quanto à improcedência da maximização de palavras no grego com entendimento específico evangélico; porque a coisa é exatamente o contrário, como mostrarei nesses dois textos que vou transcrever. Que é feito ali um desdobramento pelo escritor aos Hebreus na direção de sermos nós os que temos aceitado ao Senhor Jesus como Salvador; agora filhos de Deus, herdeiros como Jesus e co-herdeiros com ele, conforme também Romanos 8. 14-17 ─  Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai! O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com eles sejamos glorificados.  De igual modo, como o registrado aqui; no ano 57, Paulo já escrevera sobre esse mesmo assunto, filiação e herdeiro, no ano 53 quando doutrinando os Gálatas 4. 6-7 ─ E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito que clama: Aba, Pai!  Portanto já não és mais servos, mas filho; e se és filho, és também herdeiro por Deus. Sobre os dois textos acima e o de Marcos 14. 36, e o todo o entendimento e uso que lhes possam ser pertinente: quanto ao filho, herdeiro e co-herdeiro, dentro do específico voltarei a comentar no subtítulo O Valor dos fariseus; para melhor marcar e fixar esse entendimento, porquanto todas essas questões são muito importantes do ponto de vista teológico. 

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   Você que já conhecia o texto do Salmo 8, e o seu uso pelo escritor aos Hebreus, quanto ao que ele constrói no capítulo 2. 6-11, e até então não tinha dado importância a isso... E você que não conhecia. Não pense agora na direção das Testemunhas de Jeová, porque isso (o meu posicionamento) não terá nada a ver com os conceitos e entendimentos deles; como explicarei no subtítulo O Erro do que Denomino Nomismo no Blog anterior sobre essa doutrina. Pelo fato de usarem esse texto de maneira ostensiva buscando fundamentar ser Jesus um ser criado por Deus e não de pré-existir como Filho junto com o Pai, mas na visão literal como eles entendem, conforme essa parte de Hebreus 2. 9    vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos; justamente em função da parte sublinhada acima, para o qual, associam indevidamente o semântico (feito, criado)    que tem aqui a intenção de ressaltar a também plena humanidade eventual de Jesus ─; com o real e de fato “gerar, fecundar”, que é totalmente diferente do criar, conforme Gênesis 2. 7, tanto que, o escritor já usara esse perfeito entendimento em Hebreus 1. 5-6    Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho
         Hoje te gerei?
         Eu lhe serei Pai
         E ele me será Filho?
   E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E que todos os anjos de Deus o adorem, texto este que é uma citação do Salmo 2. 7 e aqui se associa ou se interliga plenamente ao que todo o texto sagrado ensina quanto à relação de Jesus com Deus, ou exatamente: Deus, o Pai; Jesus, o Filho como em Lucas 1. 26-35 (...) Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus... Decididamente, entendamos todos nós de maneira definitiva e de forma serena, inclusive com os componentes didáticos e elementares dos ensinamentos de Jesus, que Deus é o Pai e o Senhor Jesus é o Filho; e o que defendem as Testemunhas de Jeová é inconseqüente e não corresponde totalmente à verdade. Também não despreze esse início de capítulo, e muito menos faça como os teólogos trindadistas, no ignorar ou agir como se esse texto não existisse e também outros, por não ter como explicá-los em função do secular entendimento que você possa ter da tri-unidade, que diz que Jesus é uma simples representação de Deus o Pai; que de igual modo comentarei no subtítulo  Jesus é de fato eternamente o Filho de Deus... Não se escandalize, porque possivelmente você está esquecendo que a base de fundamentação de tudo na Bíblia, é o Cristo ressuscitado que se assentou à direita de Deus o Pai; pois isso é estudo bíblico sério... E continue lendo com atenção e respeito ao estudar e principalmente a Deus, no que Ele mostra de maneira didática na sua Palavra... Em função do que já foi dito até agora, vale a pena e é também necessário dar novamente uma olhada criteriosa na sinopse de todo o plano de Deus, que está nos três iniciais versículos do capítulo primeiro da carta aos Hebreus.
                      
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Outra questão que a priori me preocupo em dar resposta é a também possível contestação a este Trabalho que dirá que a Doutrina da Trindade, diz sistematicamente ou fala em Jesus e o Pai ou ainda, fala no Pai, o Filho e o Espírito Santo, trindade, portanto. Se você observou, a frase que inicia ou abre esse Preâmbulo, ela já objetiva o que se pretende nesse Estudo sobre essa doutrina, no que, preliminarmente estou chamando aos que estão lendo este Blog, a estudarmos; que da minha parte, haverá uma sincera avaliação, não quanto à questão trindade e sim a “tri-unidade”, que inclusive como se verá à frente no comentário da Suma Teológica de Tomás Aquino, ele diz que o conceito trindade é impróprio, pois envolve nove erros, que segundo os defensores dessa doutrina ─ não os milhões de indivíduos inocentes úteis do senso comum ─, seria exatamente o Deus Físico Plural uno Metafísico, a minha definição filosófica da tri-unidade ou Doutrina da Trindade.

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Objetivamente para evoluir no estudo sobre essa doutrina. A Bíblia ensina de maneira clara, didática e acessível a qualquer pessoa simples, que Deus é o Pai, o Senhor Jesus é o Filho e o Espírito Santo, a pessoa de ambos; não outra pessoa da trindade, ou seja, esse meu Estudo é exatamente um contraponto na direção da tri-unidade chamada de Doutrina da Trindade, que tem todo enunciado ou exegese puramente filosófica no sentido pejorativo do simples explicar ─ fantasiosa, que se diga: e não a séria filosofia, a qual, detalhadamente mostra a verossimilhança ou não do que explica, que é a grande ferramenta de análise para quem é equilibrado e racional ─, e por esse motivo, difícil para as pessoas simples entenderem... Que numa espécie de amor infundado pela “catacrese”, uma figura de linguagem, ver dicionários; se usou séculos a fio o termo trindade para a de fato tri-unidade... Tendo havido várias considerações e até nominações infantis no decorrer da história, quando os trindadistas modernos inventaram o “trietismos”, neologismo, do que seria entendido como politeísmo, para acusar os que vão ficando sem ter como explicar a tri-unidade, e dizem simplesmente que Deus são três pessoas, sem dar maiores detalhes; já esses inventaram o “unicismo”, que é exatamente a tri-unidade ou a chamada trindade que é a secular “catacrese tri-unidade”. Já estou sendo e vou continuar sendo repetitivo quanto a isso... Também me permito: em função de tudo isso, ter criado o neologismo trindadistas, nesse mar de nominações dispersivas e improcedentes.
  
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 O que sempre existiu desde Atanásio foi a tri-unidade com o nome de trindade ─ que pasmem, foi inconseqüente por parte dele e seus simpatizantes contra o seu opositor Ario  ─; até Tomás de Aquino, que refutou a Atanásio e outros quanto à denominação trindade, como informo no subtítulo Antítese da Doutrina da Trindade. Quanto à denominação trindade, cuja sua milenar exegese sempre foi a tri-unidade e a sua acusação de trietismo ou que isso seria de fato o politeísmo. Isso foi e é por falta de conhecimento bíblico e exatamente por não se darem conta, que embora no Antigo Testamento esteja presente a enfática afirmação, conforme Deuteronômio 6. 4 ─ Ouve ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor... Que tinha dentro de si a preocupação didática, de também ou exatamente se contrapor ao politeísmo (adoração a outros deuses); todavia havia também um processo paulatino de informar a vinda do Senhor Jesus... Tivemos em Davi, cinco séculos depois, a informação clara dessa nova situação ou relação com Deus, que contemplaria a também de fato presença do seu Filho, o Senhor Jesus, conforme o Salmo 1. 5-6, Salmo 8. 1-9, e o Salmo 110. 1, que será reproduzido no decorrer do Estudo mais à frente.

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Antes já estava informada essa trajetória, conforme Gênesis 3. 15 ─ citado por Paulo em Romanos 16. 20 ─, Deuteronômio 18. 15-19 ─ citado por Pedro em Atos 3. 22 ─, Jó 19. 25, Miquéias 5. 2-4 ─ citado em Mateus 2. 6 ─, Isaías 7. 14 citado em Mateus 1. 22-23, Isaías 9. 1-7    citado em Mateus 4. 12-16 ─, Isaías 42. 1-8 ─ citado em Mateus 12. 18-21─, Isaías 53. 1-12    citado em Atos 8. 28-36 ─, Isaías 61. 1-14 ─ citado em Lucas 4. 16-21 ─, Zacarias 9. 9-10    citado em João 12. 14-15 ─, Zacarias 13. 7  ─ citado em Mateus 26. 3-32 e Marcos 14. 27-28 ─, também Malaquias  3. 1-2  ─ citado em Lucas 1. 76-79 ─; e mais dez Salmos, que são citados pelo escritor aos hebreus que reproduzo os seus endereços com detalhes no subtítulo Simetria de Sistematização II (continuação). Todo esse elenco de textos e muitos outros, convivendo plenamente sem confronto com o texto, também de Deuteronômio 6. 4, reproduzido acima... Sendo que essa informação é reiterada em vários textos do livro do profeta Isaías, o profeta messiânico, dos quais destaco, 9. 1-7 e 42. 1-8, nos quais, não se viu ou se vê politeísmo entre as duas pessoas; de Deus o Pai e do seu Filho o Senhor Jesus.

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A trajetória que informo estar registrada a partir do texto de Deuteronômio 18. 15-19 foi reiterada por profetas, e na era da graça; identificada e sancionada na fala de Pedro em Atos 3. 22-23 e por Estevão em Atos 7. 37, também nenhum dos líderes da “Igreja nascente” viram ou entenderam politeísmo em ensinar que Deus é o Pai e o Senhor Jesus é o Filho de Deus, que pós-ressurreição assentou-se à direita do Pai, como está ostensivamente  presente na Bíblia e estará na mesma grandeza demonstrado no decorrer desse Trabalho.

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Não havendo informação que embasem o conhecimento bíblico para fundamentar a Doutrina da tri-unidade, não a procurem na filosofia, e por favor não usem o sofismar, que será literalmente a filosofia de Protágoras, com as infantis perguntas׃ Então Jesus não é Deus? ─ Agora assumo plenamente responder a isso de maneira objetiva e direta. Não! Jesus não é Deus o Pai e sim exatamente o que disse ser, conforme João 17. 3 e João 10. 36 ─ aquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, dizeis vós׃ Blasfemas; porque eu disse׃ Sou Filho de Deus? Ou aquela outra também infantil e provocativa pergunta: então você está dizendo que Jesus é um Deus menor? Nunca passou pela minha cabeça essa formulação, porque o que a Bíblia me ensina é ser Jesus, o unigênito Filho de Deus, e Deus o Pai, o Deus único... Quanto ao Senhor Jesus ser menor; foi ele próprio quem disse ser o Pai maior do ele, conforme o registrado em João 14. 28  Ouvistes o que eu vos disse: Vou, e voltarei para vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu. Biblicamente elementar e acessível ao entendimento de qualquer pessoa que saiba ler e estude seriamente a Bíblia, porquanto isso visa explicar a relação de intimidade e respeito havido entre o Senhor Jesus e o Pai, amplamente registrado no texto sagrado, conforme vou mostrar mais à frente.
                        
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  Desde o início do Preâmbulo tenho detalhado o fracionamento do Espírito Santo do ponto de vista plenamente bíblico, e quem é o Espírito Santo na sua relação com Jesus e com Deus o Pai e a sua objetiva identificação como a pessoa do Pai e a do Senhor Jesus; que mostra de maneira clara e objetiva a sua função, de ser Ele, Deus presente (como a sua pessoa, por meio Dele, o Espírito), sabendo de tudo, em todos os lugares, junto a todos, também dentro daquele que aceitou a Cristo como salvador, a todo o tempo, ou o Espírito Santo, sendo a pessoa de Deus em todos os lugares presente ininterruptamente é ciente de todas as coisas... Estude com toda atenção todo o desenvolver desse Estudo quanto a esse assunto. 
  
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   Além disso, tenho que deixar definido; que entendo que dentro dessa visão do Deus Pai, Filho e Espírito Santo serem um ─ falo isso com toda seriedade  ─, existem trindadistas que pela convivência em ter que explicar algo pouco compreensível do ponto de vista bíblico, migram para uma avaliação e argumentação de que essa visão de três pessoas em uma só, não seria exatamente assim ou isso “são mistérios de Deus”; para o qual, você nunca poderá entender... Mas quem mandou construir essa idéia? E quem está cobrando o entendimento disso ou mandando ensinar tal coisa, que não tem nenhuma base bíblica? Cujas referências básicas estão irônica e contraditoriamente no Evangelho de João, no qual se pretende fundamentar a tri-unidade, senão vejamos João 15. 26    Quando vier o Ajudador, que eu vos enviarei da parte do meu pai, o Espírito da verdade, que da parte do Pai procede, esse dará testemunho de mim (Jesus).
                      
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De igual modo não diga para mim, que dentro dessa visão dos “mistérios de Deus” eu não tenha entendido nada até agora, com aquelas explicações filosóficas, com voz grave, solene e veemente buscando ser didático e me dizendo:  ─ “O que ensinamos é a trindade”    Pai, Filho e o Espírito Santo. ─ Eu também digo exatamente isso sistematicamente, e já disse acima: A Divindade é trina e não triúna, nem três pessoas    porque o  Espírito Santo não é a terceira pessoa e sim a pessoa metafísica (Espiritual) do Pai e do Filho, presente em todos os lugares. Sendo essa a questão. Porque você defensor da trindade com o componente “os mistérios de Deus”, tem contra si (de alguma forma, neste mar de ambigüidades) Tomás de Aquino, Isaac Newton e demais unicistas (triunitaristas) e também eu que me afiro e sigo o que a Bíblia ensina de maneira clara e objetiva; Deus é o Pai, Jesus o Filho, e o Espírito Santo, a pessoa metafísica de ambos ou o modo, forma ou meio como Eles são Oniscientes e Onipresentes. Tendo contra mim essas duas idéias defendidas pelos trindadistas que são de inconseqüências ditas filosóficas e não teológicas ─ não têm a mínima base de fundamentação bíblica que não seja mirabolante e sem nenhuma racionalidade cristã.

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Jesus quando informou ser o Pai maior do que ele (João 14. 28) foi para mostrar a sua relação de comunhão e obediência à vontade do Pai. Sendo isso reiterado por ele várias vezes, conforme Mateus 7. 21, Mateus 12. 50, Mateus 26. 42, Lucas 22. 41-42, João 5. 30, João 6. 38 e João 14. 31 ─  mas, assim como o Pai me ordenou, assim mesmo faço, para que o mundo saiba que amo o Pai. Levantai-vos, vamo-nos daqui. Essa informação também teve o objetivo de impedir que façamos a infantil interpretação literal de ser Jesus e o Pai a mesma pessoa (serem um literalmente) e sim caminharmos para o entendimento de que esse serem um refere-se à plena comunhão entre ele e o Pai; como é amplamente explicado no subtítulo, Textos do evangelho de João aglutinados no Blog anterior, como o próprio Senhor Jesus explicou no capítulo dezessete do evangelho de João. 
      
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    Essas ponderações repetitivas e repetitivas. São para que você que está lendo esse Estudo; o faça dentro da visão da minha Concomitância do Contraditório, e vale à pena ler novamente o subtítulo Considerações Iniciais que abre o Blog, endereço www.socrateskardec.blogspot.com ,  ou de fato o  agir desprovido de qualquer pré-posicionamento acirrado na defesa do que já aceitou como verdade, nem a pré-rejeição do que está sendo apresentado e estudado aqui, sem primeiramente  analisar, ponderar e racionalmente concluir; não importando em que direção se caminhe, desde que seja o fruto de uma conclusão racional e sincera de acordo com o texto sagrado e não segundo o conceito dos Medalhões do passado e os atuais... Não somos alienados nem inocentes úteis para que continuem a nos manipular. 

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    Quando digo que a Doutrina da Trindade é filosófica (no sentido negativo de sofismar o pouco racional) e a defino dentro dessa visão, como Deus físico plural uno metafísico, usando de redundância como gosto de fazer, é para que seja entendido que entendo perfeitamente toda essa construção já muito idosa (idade 17 séculos), ser em linguagem didática e accessível׃ “A pessoa do Pai, a pessoa de Jesus e a pessoa do Espírito Santo, que são da mesma essência, segundo nos diz Aquino, e que são os três a mesma pessoa...” É isso a Doutrina da Trindade, entendida e ensinada assim como tri-unidade... Que como tenho reiterado, na prática, se tem até contraposto de maneira controversa a esse entendimento exegético, justamente por aquela que é a matriz ou geradora e agente histórico dessa já milenar heresia; quando na profissão de fé católica romana, se diz: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador dos céus e da terra, em Jesus Cristo, seu único Filho que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; subiu aos céus; está assentado à direita de Deus Pai todo-poderoso. Creio no Espírito Santo, na remissão dos pecados, na ressurreição e na vida eterna. Amem!

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    A redundância, que Jesus também fazia, que usei no parágrafo anterior é mais uma reiteração sobre essa definição ou ser objetivamente redundante e repetitivo também é para chamar a atenção, que embora essa definição e explicação já tenham se tornado senso comum ─ e pasmem, juntamente com a confissão de fé transcrita acima ─, ela é (a definição da Doutrina da Trindade conflita com essa profissão de fé) totalmente desprovida de relação intrínseca, uma com a outra e totalmente dissociado do que ensina de maneira plena, simples e didática o texto sagrado sobre o Pai, o Filho e o Espírito Santo...  Ainda explicarei melhor sobre o Espírito Santo não ser pessoa física ─ ser pessoa física não quer dizer, necessariamente, ser de carne e osso ─, e sim amorfo e que se fraciona.

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    Ainda, a fala de Pedro, a qual me referi, ser essa que se constituiu numa denúncia e profecia, do que  fariam com relação à pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo (nessa pretensa  engenhosa Doutrina da Trindade) que está registrada em I Pedro 1. 16-17 ─ Porque não seguimos a fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, pois nós fôramos testemunhas oculares da sua majestade. Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando pela Glória magnífica lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; essa voz, dirigida do céu, ouvimo-la nós mesmos, estando com ele no monte santo.

A OBJETIVA QUESTÃO DO MANDATO DO SENHOR JESUS

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Tenho afirmado que no capítulo primeiro do Evangelho de João, há objetivamente a informação da pluralidade divina. De haver de fato duas pessoas, Pai e Filho, e decididamente não haver aqui e em nenhum texto bíblico, nem a leve indução do filosófico Deus físico plural uno metafísico, que é a definição correta da Doutrina da Trindade. Porquanto  ainda no capítulo primeiro do Evangelho de João, como no versículo 1, também nos versículos 2 e 3,  ele reitera que o Senhor Jesus estava com Deus:   Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. De igual modo, quanto à pré-existência do Senhor Jesus junto ao Pai, tem-se, conforme João 17. 4-5    Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste a fazer. Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto a ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse... É João também que reproduziu em mais uma anterior fala do Senhor Jesus a clara afirmação de não ser ele o Pai, conforme João 10. 33-36  Responderam-lhe os judeus: Não é por nenhuma obra boa que vamos apedrejar-te, mas por blasfêmia; e porque, sendo tu homem, te fazes Deus. Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Vós sois deuses? Se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a escritura não pode ser anulada), àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis vós: Blasfemas; porque eu disse: Sou filho de Deus?

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Jesus também foi chamado ostensivamente de filho de Davi ─ cuja metáfora era muitíssimo importante, justamente pela idéia de reinado que se atribuiria ao ministério do Senhor Jesus, como de fato aconteceu  ─; isto dado à importância para os judeus, principalmente pelos humildes que se lembravam dele como o grande rei de Israel e também os Salmos e os profetas que o citaram em alegoria projetando para sua dinastia (metáfora) o surgimento do Messias, Isaías 42. 1-8 e Lucas 1. 30-32  Disse-lhe então o anjo: Não temas. Eis que conceberás e darás luz e um filho, ao qual porás o nome Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; e Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; entretanto quando os escribas, saduceus e principalmente os fariseus o chamaram assim, Jesus os repreendeu...

30
O Salmista Davi escreveu no Salmo 110. 1-4    Disse o Senhor ao meu Senhor: Assente-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
 O Senhor enviará de Sião o cetro do teu poder.
Domina no meio dos teus inimigos.
O teu povo apresentar-se-á voluntariamente no dia do teu poder, em trajes santos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.    Jurou o Senhor, e não se arrependerá:
Tu es sacerdote para sempre,
segundo a ordem de melquisedeque.

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      Este Salmo veio a ser usado pelo Senhor Jesus, não somente para determinar a sua relação de Filho com o Senhor nosso Deus, com a concomitante obediência e submissão ao Pai; mas também a sua condição de mando eventual (Mandato), conforme reiterou em Mateus 28.18  E aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Essa afirmação se deu após a sua ressurreição, no período de quarenta dias que antecederam a sua subida ao céu, quando da ordem (dada por ele aos discípulos), que chamamos de “a Grande Comissão”. Também o escritor aos Hebreus ─ como já comentei, usa esse texto no elenco dos 10 Salmos nos quais fundamenta a divindade de Jesus e a sua definitiva participação no poder junto com o Pai, quando o identificando como o sacerdote para sempre segundo a ordem de melquisedeque.

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    O fato interessante relacionado com esse ensinamento do Senhor Jesus sobre a sua pessoa, o Salmo 110: que ele o usa para dar contextura a essa sua informação teológica importante, é que os humildes reiteradamente o chamavam de filho de Davi   lembram do cego Bartimeu? Entretanto Jesus repreende aos saduceus, escribas e fariseus; perguntando-lhes porque o chamavam de filho de Davi: os textos estão em: Atos 2. 34-35, Mateus 22. 41-44, Marcos 12. 35-37 e Lucas 20. 41-44  Jesus, porém, lhes perguntou: Como dizem que o Cristo é filho de Davi? Pois o próprio Davi diz no livro de Salmos: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. Logo Davi lhe chama Senhor, como, pois, ele é seu filho?.. Neste texto o Senhor Jesus ─ de maneira objetiva e contundente ─, informa e traz à luz (interpreta) o texto profético do Salmo 110, versículo primeiro e no desconstruir a intenção ruim deles (seus opositores) em trabalhar a metáfora presente no Antigo Testamento veiculado sistematicamente no Novo; tanto que o cego Bartimeu gritou a plenos pulmões a Jesus: chamando-o de filho de Davi (Marcos 10. 46-52 e Lucas 18. 35-43); sem que o Mestre o tivesse repreendido por isto, justamente por não ter visto Jesus má intenção na sua afirmação, coma a que Jesus identificou nos fariseus... Se você está acompanhando com toda atenção a efetiva base bíblica das minhas ponderações ─ observe com carinho e plena análise a parte sublinhada acima ─, há a tácita informação do início da condição de mando e a “até” quando este mando eventual (Mandato), como Paulo cita em I Coríntios 15. 25, que corresponde ao “até ter todos os poderes desse mundo debaixo do seu pleno mando”, conforme o Salmo 110. 1-4, Mateus 22. 41-44, Marcos 12. 35-37 e Lucas 20. 41-44...

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    No desdobramento de evolução dessas pré-informações ou no exato cumprimento dessa profecia tem-se no livro de Jeremias 31. 33-34  Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados ─ que fez desaparecer a idéia fóbica de nome de Deus do povo judeu ─ perpetuada nas Testemunhas de Jeová, que se resolveu na nominação universal Theós (grego, Θεός).  Essa promessa se consolidou no evento da vinda do Messias e o início do seu ministério, concluído com a sua morte e ressurreição; que após ressuscitar e ser recebido junto ao Pai nos céus; se cumpre a profecia de Joel; que também é a promessa de Jesus quanto ao consolador, que acontece conforme Atos 2. 4. A partir daí começou a outra parte do seu mandato (do Senhor Jesus), conforme Salmo 110. 1-4 e as citações de Jesus em Mateus 22. 41-44, Marcos 12. 35-37 e Lucas 20. 41-44... De igual modo Pedro no livro de Atos 10. 42 ─ este nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos de dos mortos. Ainda, também no evangelho de João duas outras falas do Senhor Jesus, conforme João 5. 22-23 ─ Porque o Pai ninguém julga, mas deu ao Filho todo o julgamento, para que todos honrem ao Filho, assim como honram ao Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou. Também João 17. 1-2 ─ Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o Filho te glorifique; assim como lhe deste autoridade sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todo aqueles que lhe tens dado.    

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Já encadeando a conclusão e a se chegar ao contundente relato de Paulo sobre o mandato de Jesus, penso já estar concluído e terminado sobre a Doutrina da Trindade, quando de fato assim não será, pois mesmo crendo que seria o suficiente, muito ainda se dirá, nisto; parece-me que não foram suficientes os aqui trabalhados inúmeros fatos narrados e textos discursivos de muito peso teológico ─ também o Blog anterior, do qual, este é Remake; vou trazer (minha e sua, que está lendo este Estudo) à memória em destaque quatro (4) textos que são uma espécie de ANTÍTESE da improcedente Doutrina da Trindade, que são: João 3. 16    Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna, no que, pelo amor de Deus trindadistas! Deus deu (enviou) o seu filho, deu (enviou) o seu filho, deu (enviou) o seu filho; porquanto o Senhor Jesus é o Filho do Senhor nosso Deus, o Pai; e esse texto mostra claramente a existência dessas duas pessoas. Também Filipenses 2. 5-11  Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual subsistindo em forma de Deus (condição de mando: como salvador e juiz), não considerou ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é acima de todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai. Por mais que se tente sofismar a favor da herética Doutrina da Trindade que tem um grande peso, pelos seus dezessete séculos de existência e prática, textos como esse, é motivo de não permitir decididamente, que se perpetue algo tão absurdo em termos teológicos... De igual modo, João 17. 3  E a vida eterna é esta: Que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste. Que embora seja objetivamente claro; os “trindadistas” conseguem fazer do Senhor Jesus, nesse e outros textos, ser uma simples manifestação do Pai. E por fim o texto de I Coríntios 8. 6    todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas a coisas, e por ele nós também (duas pessoas, sem nenhuma possível contradição)Se você conseguir construir para esse texto obviamente de duas pessoas, num discurso teológico objetivo, e numa exegese que conclua o uno metafísico, uma só pessoa… Terá conseguido invalidar praticamente toda a fé cristã.

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      Voltaire, quando se contrapondo às várias concepções filosóficas e teológicas sobre Deus; porque ele foi um contumaz contestador de tudo e de todos que querem enredar as pessoas como se foram idiotas, embora com muita coerência, principalmente do catolicismo; quando disse no seu Dicionário Filosófico; subtítulo, Um Único Artesão Supremo, quando fala do seu Deus Providência, que era mais que imanente, quase transcendente e pessoal como Ele nos é apresentado e ensinado na Bíblia ─ “Já convencido de que, não conhecendo o que sou, não posso conhecer o que é meu autor, minha ignorância me deixa abatido a cada instante. Consolo-me refletindo sem cessar que não importa que eu não saiba se meu Senhor é ou não extenso, desde que não faça coisa alguma contra a consciência que me deu.  De todos os sistemas que os homens inventaram sobre a Divindade, qual adotarei? Nenhum, senão adorá-lo”.

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Assim como decididamente, no Novo Testamento, o Senhor Jesus não é identificado como o “Eu Sou”, de igual modo, o Pai também não o é ─ em contrapartida Ele (o Pai) é identificado ou chamado de Senhor 40 vezes, como Pai 154 vezes e de maneira avassaladora, por Deus (grego, Θεός) 963 vezes; que aparecem 104 vezes nos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas), no evangelho de João 51 vezes, no livro de Atos 105 vezes, nas treze epístolas de Paulo 455 vezes, em Hebreus 62 vezes, na de Tiago 11 vezes, nas duas de Pedro 38 vezes, nas três epístolas de João 61 vezes, na de Judas 4 vezes e no Apocalipse 72 vezes. Isto quer dizer que somam 963 vezes estar grafado (escrito), ou o Pai ter sido identificado e chamado pelos que escreveram o Novo Testamento majoritariamente de Deus grego, Θεός, numa aprovação contundente dessa denominação, inclusive a colocando nas falas do Senhor Jesus ─ que foram feitas em aramaico. 
    
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    Um fato interessante que quero ressaltar, é que sendo a epístola aos Romanos a sétima em volume de escrita no Novo Testamento; ter 40% do volume de escrita do Evangelho de Lucas (que é o de maior escrita), sendo também a epístola aos Romanos 16% da soma de escrita dos sinópticos; é nela na epístola aos Romanos onde aparecem mais vezes (128) a identificação do Pai como Deus.

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      Á guisa de informação quanto a volume de escrita; o livro do profeta Daniel, que tem 12 capítulos é considerado profeta maior, e o do profeta Zacarias, que tem 14 capítulos é colocado entre os profetas menores; justamente em função do volume de escrita; ─ Daniel com 12 capítulos tem 353 versículos e Zacarias com 14 capítulos tem 191 versículos ou originalmente, de fato, quando foram escritos esses livros não havia a divisão em capítulos e em versículos, que nos dão essa falsa idéia de controvérsia quanto àquele que é maior ou o menor; aqui em função do número de capítulos.

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Tenho afirmado que no capítulo primeiro do Evangelho de João, há objetivamente a informação da pluralidade divina. De haver de fato duas pessoas, Pai e Filho, e decididamente não haver aqui e em nenhum texto bíblico, nem a leve indução do filosófico Deus físico plural uno metafísico, que é a definição correta da Doutrina da Trindade. Porquanto ainda no capítulo primeiro do Evangelho de João, como no versículo 1, também nos versículos 2 e 3, ele reitera que o Senhor Jesus estava com Deus:   Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
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De igual modo (reiterando), quanto à pré-existência do Senhor Jesus junto ao Pai, conforme João 17. 4-5  Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste a fazer. Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto a ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.

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 No livro do Apocalipse, que também foi escrito por João, Apocalipse 5. 13    Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que nele há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos; e os quatro seres viventes diziam: Amem. E os anciãos prostraram-se e adoraram. João, aqui ao reproduzir essa parte de sua visão tida na Ilha de Patmos; mostra inequivocamente a improcedência da herética Doutrina da Trindade, quando neste texto aparece de maneira clara e objetiva a pessoa do Pai e a do Filho. É João também (reiterando), no seu Evangelho capítulo 10. 33-36  Responderam-lhe os judeus: Não é por nenhuma obra boa que  vamos  apedrejar-te, mas por blasfêmia; e porque, sendo tu homem, te fazes Deus. Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Vós sois deuses? Se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a escritura não pode ser anulada), àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis vós: Blasfemas; porque eu disse: Sou filho de Deus?

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Quem entende de fato como se interpreta textos bíblicos, a sistematização; sabe que fatos narrados têm proeminência e maior valor, peso, quando da interpretação de um texto... A passagem bíblica que reproduzi, é a narrativa de um confronto entre o Senhor Jesus e um grupo de judeus, que possivelmente era composto de saduceus e fariseus, que certamente foram os inquisidores, quando, naquele momento, o tema discutido foi a Divindade do Senhor Jesus... O método utilizado por Jesus foi o da contextura; e o desenvolver dos argumentos de Jesus caminham na direção de objetivar os pontos que Ele, Jesus, quer que saibamos... Dentro dessa visão de dar maior peso ao fato ou mais importância na sistematização, gostaria de reproduzir o texto de Apocalipse 22. 1-3  e mostrou-me o rio de água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês; e as folhas das árvore são para a cura das nações.  Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos os servirão.
          
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 Citei os dois textos de Apocalipse acima ─ Apocalipse 5. 13 e Apocalipse 22. 1-3. Justamente pelo fato claro e objetivo da plena informação da assistência de duas pessoas para todo o sempre (o Pai e o Filho existindo: ontem, hoje e eternamente)... Agora concluindo este segundo Estudo sobre a heresia chamada Doutrina da Trindade ou como de fato sempre foi apresentada e impingida a toda cristandade. Mostrar este outro ponto importantíssimo do ponto de vista teológico e escatológico, que é muito importante (repito) para o claro entendimento de todas as coisas concernentes ao nosso relacionamento atual e futuro com nosso Deus e seu Filho, o nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Sendo que, a importância e necessidade disto foram tácita, também plenamente verbalizada, escrita e descrita pelo grande apóstolo Paulo, o de fato organizador e artífice daquilo que ficou entendido como a base doutrinária da Igreja, conforme Atos 2. 42a ─ Perseveraram na doutrina dos apóstolos (...) ─, sendo este o Mote ou a base de formação de corpo de doutrina da Igreja nascente, que neste período inicial teve séria deformação naquilo que chamo de “Escatologia de Pedro”: crer na iminente volta de Jesus, quando ficaram estacionados ali em Jerusalém e não saíram para evangelizar, como o Senhor Jesus ordenara; que só aconteceu com intervenção do então Saulo de Tarso (o nosso grande Paulo) perseguindo os cristãos (Atos capítulo oito) e com isto dispersando-os e fazendo com que evangelizassem como Jesus ordenara. Ler os parágrafos de 150 a 163 do meu Blog O DÍZIMO, A BÍBLIA E A ERA DA GRAÇA  www.odizimoabibliaegraca.blogspot.com , no qual explico a séria deformação denominada por mim de Escatologia de Pedro... Quanto a Paulo é impossível negar que ele seja aquele ─ tendo sido ensinado diretamente por Jesus ─, a quem coube doutrinar a Igreja, do que, são dele as informações contundentes e verossímeis que concluirá este Estudo. 

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Agora na parte final desse Estudo, informo que o termo MANDATO não seria exatamente a denominação correta para esse período do ministério do Senhor Jesus, porquanto a metáfora genuinamente bíblica criada anteriormente é de MONARQUIA, a partir do rei Davi, conforme Salmo 110. 1-4 ─ sabendo todos nós que reinado pressupõe dinastia, na qual, a substituição acontece com a morte do rei ou sua abdicação e a ascensão do príncipe. Coisa que não caberia, absolutamente, na relação Deus, o Pai versus seu Filho, o Senhor Jesus; porquanto, para Jesus reinar para sempre seria necessário Deus, o Pai não mais existir como Deus; daí a idéia de MANDATO, que corresponde a determinado período de necessário exercício em alguma função, como no caso de Jesus: Do seu nascimento até o Juízo Final...

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 No seguimento, antes das palavras conclusivas de Paulo sobre a efetiva base para a procedência e verdade doutrinária bíblica daquilo que defendo aqui. Reproduzo os primeiros parágrafos de 3 a 10 do Blog A NECESSÁRIA TEOLOGIA CRISTOCÊNTRICA DAS CITAÇÕES E EVENTOS DO ANTIGO TESTAMENTO E DO EVANGELHO    www.esdraseneemias.blogspot.com
     Essa linha cristocêntrica começa em:
1 ─ Gênesis 3. 15 (40 séculos a. C., a serpente): Profecia sobre a redenção em Jesus, com referencial no Salmo 41. 9-11, Salmo 91. 13 e João 13. 18.
2  Gênesis 9. 8-19 (pacto de Deus com Noé), Gênesis 12. 1-3 (chamada e pacto de Deus com Abraão) e Gênesis 14. 18-23 ─ o encontro com Melquisedeque, a alegoria de Jesus, como explica com detalhes o escritor aos hebreus.     
3 ─ Deuteronômio 18. 18-19 (15 séculos a. C., Moisés): Jesus, o líder Redentor. Com referencial em Hebreus 3. 1-19.
4 ─  Jó 19. 25-27 (15 séculos a. C., promessa de redenção): o meu Redentor vive. Com referencial em João 1. 1-2 e João 8. 56-58.
5 ─ Livro dos Salmos: 74 de autoria de Davi, 12 de Asafe, 1 de Moisés (Salmo 90), 2 de Salomão (Salmo 72 e 127), 11 dos filhos de Corá, 1 de Etã, o ezeaíta (Salmo 89), os 49 restantes de outros autores não identificados ─ que devem ter sido compostos na trajetória do reino de Davi ao cativeiro babilônico. A idade dos Salmos    se não for considerado o de Moisés (15 séculos a. C.) ter-se-ia os de Davi como referencia (10 séculos a. C.), mais o de número 137 (início do cativeiro babilônico, 606 a. C.) e o número 126 (fim do cativeiro, 536 a. C.). Quanto aos Salmos e sua função profética sobre Jesus e seu ministério, o escritor aos hebreus após fazer no início do seu livro uma espécie de sinopse de todo o plano de Deus para a humanidade (Hebreus 1. 14), no seguimento até o final do capítulo dois cita ostensivamente Salmos, na fundamentação da divindade de Jesus.
  
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O que tenho dito com relação à epístola aos Hebreus, e quanto a sua feitura em forma de Midrash (exegese rabínica), se constitui em algo importantíssimo para a questão divindade e a plena humanidade eventual do Senhor Jesus, pois como disse; o escritor aos Hebreus a fundamenta, nos dois primeiros capítulos usando dez (10) textos do livro dos Salmos e dois do profeta Isaías que irei reproduzir abaixo... Primeiramente, antes de identificar os Salmos, quero lembrar quanto ao assentar-se do Senhor Jesus à direita do Pai, que é feito também de maneira objetiva através do escritor aos Hebreus 1. 3, Heb. 10. 12-13, transcrito acima; e Heb. 12.2... Os textos usados pelo escritor aos Hebreus para fundamentar a divindade do Senhor Jesus, são: Heb. 1. 5 (Salmo 2. 7), Heb. 1. 7 (Salmo 104. 4), Heb. 1. 8 (Salmo 45. 6-7), Heb. 1. 9 (Isaías 61.1), Heb. 1. 10 (Salmo 102. 26), Heb. 1. 13 (Salmo 110. 1), Heb. 1. 14 (paráfrase do Salmo 103. 20), Heb. 2. 6 (Salmo 8. 4), Heb. 2. 7 (Salmo 8. 5), Heb. 2. 12 (Salmo 22. 22-23), Heb. 2. 13 (Salmo 18. 2 e Isaías 8. 18).

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Antes já estava informada essa trajetória, conforme Gênesis 3. 15 ─ citado por Paulo em Romanos 16. 20 ─, Deuteronômio 18. 15-19 ─ citado por Pedro em Atos 3. 22 ─, Jó 19. 25, Miquéias 5. 2-4 ─ citado em Mateus 2. 6 ─, Isaías 7. 14 citado em Mateus 1. 22-23, Isaías 9. 1-7    citado em Mateus 4. 12-16 ─, Isaías 42. 1-8  citado em Mateus 12. 18-21 ─, Isaías 53. 1-12    citado em Atos 8. 28-36 ─, Isaías 61. 1-14 ─ citado em Lucas 4. 16-21 ─, Zacarias 9. 9-10    citado em João 12. 14-15 ─, Zacarias 13. 7  ─ citado em Mateus 26. 3-32 e Marcos 14. 27-28 ─, também Malaquias  3. 1-2  ─ citado em Lucas 1. 76-79  ─; e mais dez (10) Salmos, que são citados pelo escritor aos hebreus que reproduzi os seus endereços com detalhes no parágrafo anterior. Todo esse elenco de textos e muitos outros, convivendo plenamente sem confronto com o texto, também de Deuteronômio 6. 4, reproduzido acima... Sendo que essa informação é reiterada em vários textos do livro do profeta Isaías, o profeta messiânico, dos quais destaco: Isaías 9. 1-7 e 42. 1-8, nos quais, não viu ou se vê politeísmo entre as duas pessoas; de Deus o Pai e do seu Filho o Senhor Jesus.

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    Reiterando, ou repetindo a trajetória já mostrada nos parágrafos anteriores. Começarei pelo livro do profeta Isaías que é considerado basicamente por todos os estudiosos de Teologia como sendo o profeta messiânico ─ aquele em cujos escritos está claramente presente informações sobre Jesus e o seu ministério  ─, e nisto consiste o que chamo de linha ou trajetória cristocêntrica... Que é a seguinte, a partir de Isaías: Isaías 7. 10 e 8. 1-11; Isaías 9. 1-7; 11. 1-12; 42. 1-8; 52. 13-15; 53. 1-12; 61. 1-10; 65. 17-25; Jeremias 31. 31-36; Ezequiel 37.24-28, no seguimento, também Zacarias 9. 9-10; 13.7 e Malaquias 3. 1-2.

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    O livro de Daniel é o roteiro ─ nele há um intencional encadeamento profético dos fatos importantes no mundo até a chamada Reforma Protestante, exatamente como um roteiro  ─, de todo plano cristocêntrico de Deus para a humanidade, que é completado no livro do Apocalipse... No seguimento dessa linha cristocêntrica: Joel 2. 28-30; Amós 8. 11-12; Zacarias 9. 9 e 13. 7.9; Habacuque 2. 1-3; Malaquias 3. 1-6, e me permita no seguimento voltar ao importantíssimo livro (pequeno, pouco volume de escrita) do profeta Habacuque 2. 4  ─ o termo (palavra, vocábulo) fé isolado e/ou como que perdido dentro de todo Antigo Testamento, entretanto, sendo este substantivo a base e elemento essencial teológico do Novo Testamento; tanto que, foi esse pequeno texto (sobre a fé) de Habacuque a referência principal usada por Paulo em toda fundamentação teológica sua: Romanos 5. 1-11 e 10. 8-13; e em suas demais epístolas, e de forma anônima intencional, porquanto o falar aos judeus fora dado preferencialmente a Pedro, conforme Gálatas 2. 6-9; ele escreveu aos hebreus amplamente usando o importante elemento fé, e em Hebreus 10. 37-38 identificou aquele que virá da profecia, e transcreveu em paráfrase o texto de Habacuque 2. 3-4    Pois a visão é ainda para o tempo determinado, e se apressa para o fim. Ainda que demore, espera-o; porque certamente virá, não tardará. Eis o soberbo! A sua alma não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá. A transcrição feita por Paulo em Hebreus 10. 37-39    Pois ainda em pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará. Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para conservação da alma.

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 Habacuque (626 a. C - ?), profeta daquele momento grave do povo judeu; os vinte anos imediatamente anteriores ao início do cativeiro babilônico, tanto que, as profecias de Habacuque são uma espécie de grito lancinante de alguém que espera o que de pior possa vir, e nisto, muito me sensibilizou  sua oração em forma poética de cântico, cujo enfoque básico é: Ainda que aconteça o pior! Isto me move a reproduzir (transcrever) o texto integral da mesma, embora o texto tenha relativa extensão, conforme Habacuque 3. 2-19    Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos; faze com que ela seja conhecida no meio dos anos; na ira lembra-te da misericórdia.          
    Deus veio de Temã, e do monte Parã o Santo. A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.
  E o seu resplendor é como a luz, de sua mão saem raios brilhantes, e ali está o esconderijo da sua força.
 Adiante dele vai a peste, e por detrás a praga ardente.
 Pára, e mede a terra, olha, e sacode as nações; e os montes perpétuos se espalham, os outeiros eternos se abatem, assim é o seu andar desde a eternidade.
 Vejo as tendas de Cusã em aflição, tremem as cortinas da terra de Midiã.
Acaso é contra os rios que o Senhor está irado? É contra os ribeiros a tua ira, ou contra o mar o teu furor, visto que andas montado nos teus cavalos, nos teus carros de vitoria?
  Descoberto de todos está o teu arco; a tua aljava está cheia de flechas. Tu fendes a terra com rios.
 Os montes te vêem, e se contorcem; a inundação das águas passa;  abismo faz ouvir a sua voz, e levanta bem alto as suas mãos.
        O sol e a lua pararam nas suas moradas, ante o lampejo das tuas flechas volantes, e ao brilho intenso da tua lança fulgurante.
 Com indignação marchas pela terra, com ira brilhas as nações.
 Tu sais para o socorro do teu povo, para salvamento dos teus ungidos. Tu despedaças a cabeça da casa do ímpio, descobrindo-lhe de todos os fundamentos.
 Transpassas as cabeças dos seus guerreiros com as suas próprias lanças; eles me acometem como turbilhão para me espalharem; alegram-se, como se estivessem para devorar o pobre em segredo.
Tu com os teus cavalos marchas pelo mar, pelo montão de grandes águas.
  Ouvindo-o eu, o meu ventre se comove, ao seu ruído tremem os meus lábios; entra a podridão nos meus ossos, vacilam os meus passos; em silencio, pois, aguardarei o dia de angustia que há de vir sobre o povo que nos oprime.
 Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na nas vides; ainda que falte produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado.
  Todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.
 O Senhor é a minha força, ele fará os meus pés como os da corsa, e me fará andar sobre os meus lugares altos... Normalmente não reproduzo textos bíblicos em itálico, todavia, aqui o faço para dar destaque a esta oração que marcou e marca a minha sincera relação com Deus, o Pai e seu Filho, o Senhor Jesus.  

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    O entendimento e sentimento contido nesta oração do profeta Habacuque é exatamente aquilo que o Senhor Jesus ensinou aos seus apóstolos, e eles transmitiram a todos nós por meio dos seus escritos ─ conforme o explicado no parágrafo dez sobre as cartas de Paulo  ─; senão comece essa trajetória neotestamentária pelo Sermão do Monte no início do evangelho de Mateus; que tendo Habacuque profetizado antes do cativeiro babilônico, se torna muito difícil entender líderes como Zorobabel, Esdras e Neemias nos seus radicalismos e falta de sensibilidade espiritual; a qual Deus buscou dar àqueles que estiveram no exílio babilônico para por intermédio de seus exemplos pudéssemos tirar de maneira direta ─  seguir os seus exemplos, quando na realidade, nesse período específico    a lição a seguir é a de não agir como eles agiram.       

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 Essa pequena trajetória mostrada aqui nesta sinopse tem um objetivo ainda maior; que é a de refutar veementemente a leitura, interpretação, valoração e o tratamento de homilia viciosa que se tem dado aos livros de Esdras e de Neemias; quando, diferentemente o importante desse período foi o agir de Ciro em fazer cumprir o profetizado por Jeremias (o início por analogia) e fim do cativeiro babilônico, Isaías 45. 13 e Jeremias 29. 9-10, que findou com o decreto de Ciro em 536 a. C. pondo fim ao cativeiro e permitindo a volta dos judeus; depois, no então Governo de Artaxerxes I, o Longimano em 458 a. C., que marcou o início da contagem das setenta semanas do Messias (Daniel 9. 20-27)... De igual modo, foi para lastrear biblicamente toda essa evolução do ministério do Senhor Jesus, que aqui chamei de MANDATO lhe dando a exata leitura hermenêutica para o nosso didático e prático entendimento doutrinário de todo o plano de Deus para a salvação da humanidade em seu Filho, o Senhor Jesus...

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 Agora, buscando ser o mais didático possível, verossímil e fazer com que você que esta lendo este Estudo tenha facilidade de analisar todas as informações bíblicas na sua correta hermenêutica (interpretação) daquilo que se está de forma objetiva avaliando e não a tendenciosa e alienada tentativa de fazer com que textos bíblicos concordem com pré avaliações (conclusões) de ditos mestres Medalhões, que primam mais por suas intransigências de donos da verdade do que se permitirem à discussão e argumentação tranqüila, didática e rica em responsáveis argumentos verossímeis. Para tanto distendo aqui o elenco de citações de textos buscando, inclusive, outro ponto bem didático, cuja narrativa é posterior a este que é a base se argumentação dessa questão MANDATO (Salmo l10. 1-4), por ser sobre o qual Paulo trabalha para mostrar (assim ele entendeu) a existência dessa nuance da evolução do maravilhoso plano de Deus para a redenção da humanidade em seu Filho, o Senhor Jesus. Quando digo narrativa posterior (o texto que segue) em seguimento de informação ao texto do Salmo 110. 1-4 (10 séculos a.C.) o do profeta Isaías (8 séculos a.C) é justamente pelo fato de que embora haja toda uma evolução histórica de informações sobre a vinda de Jesus como o Messias: como consta nos parágrafos anteriores transcritos de outro Estudo. Como você deve ter observado, há várias citações do livro de Isaías (considerado o profeta messiânico), do qual retirei o texto que segue, conforme Isaías 9. 6-7 ─ Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre seus ombros; o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Pai eterno, Príncipe da Paz. Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos exércitos fará isto, todavia é o texto do Salmo 110. 1-4 a base, que segundo Paulo marca início e fim do MANDATO de plena autoridade do Senhor Jesus (Mateus 28. 18).     

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 Todo o capítulo 15 da primeira carta de Paulo aos de Corinto é exatamente sobre o assunto Escatologia, escrita no ano 56; como o capítulo 4 da primeira carta aos de Tessalônica escrita no ano 51; sendo, inclusive, o capítulo 15 da primeira carta de Paulo aos de Corinto bem extenso (58 versículos) e com muitas informações sobre ressurreição, Juízo Final ou objetivamente Escatologia. Se a Doutrina da Trindade fosse verdade esse seria o exato momento de legitimar a doutrina da tri-unidade; entretanto Paulo se preocupou em falar muito sobre aquilo que é exatamente diferente disso; e para esclarecer essa questão de maneira bem clara e definitiva, como o fez nas suas diversas epístolas, e de um modo mais abrangente quando escreveu aos de Corinto, inclusive no texto que já transcrevi no início desse Trabalho (I Coríntios 8. 6); que é plenamente elucidativo, e agora  esse, no qual, ele é conclusivo em algo (o motivo desse Estudo) exatamente bem distante dessa heresia, conforme I Coríntios 15. 24-28    Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo o domínio, e toda autoridade e todo poder. Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte. Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos... Coisa essa, que acontecerá na sua exata plenitude e consumação de tempo; após o término do Milênio e o subseqüente Juízo Final, como nos informa Paulo nesta fala aos irmãos de Corinto; quando se consolidará todo o Ministério do Filho Messias Salvador (pleno pagamento pelos nossos pecados), o nosso Senhor e Jesus Cristo, na total entrega do reino ao Pai para sempre, conforme versículos vinte quatro, e vinte e oito. Quando o Senhor Jesus voltara à antiga condição de filho e também adorador do Pai, conforme João 4. 22-23 ─ Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem... É exatamente este o referencial (paradigma) no qual cada ser humano deve se mirar e não na manipulação dos líderes mercenários e ladrões das igrejas caça-níqueis. E mais ainda: sigamos o exemplo Paulo que diz em I Coríntios 11. 1 (ler), ser de fato um sincero adorador e não o contumaz caçador de bênçãos, como lamentavelmente é a maioria daqueles que dizem ser servos do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo... A vida eterna não é e será o prêmio para quem foi bonzinho nesta vida e deu dinheiro aos líderes mercenários, e sim exatamente o apresentar-se a Deus, o Pai como verdadeiro adorador, por meio da aceitação do Senhor Jesus como salvador; senão avalie esta fala de Jesus à mulher samaritana ─ conforme o texto acima ─, que é o cerne (essência) de todo o plano de Deus para a humanidade.

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  Analisando agora o texto de I Coríntios 15. 24-28 versus Salmo 110. 1-4, que é a exegese (explicação) de Paulo nesse conclusivo texto de I Coríntios 15, enseja trazer as Testemunhas de Jeová e o seu Conselho de Teologia, o chamado Corpo Governante, a Torre de Vigia, que são aqueles que decidem o corpo de doutrinas deles, quando louvo o posicionamento deles em refutar a chamada Doutrina da Trindade, ressalvando a dificuldade deles em entender Jesus ser adorado ─ que vou explicar de maneira didática ─, e a controversa definição dada por eles para o Espírito Santo de Deus...

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 Acertadamente eles refutam a Doutrina da Trindade e enfatizam que somente Deus, o Pai é merecedor de adoração, conforme Deuteronômio 6. 4 ─ Ouve ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor... Que tinha dentro de si a preocupação didática, de também ou exatamente se contrapor ao politeísmo (adoração a outros deuses); todavia havia também um processo paulatino de informar a vinda do Senhor Jesus... Tivemos em Davi, cinco séculos depois, a informação clara dessa nova situação ou relação com Deus, que contemplaria a também de fato presença do seu Filho, o Senhor Jesus, conforme o Salmo 1. 5-6, Salmo 8. 1-9, e o Salmo 110. 1, que ainda será reproduzido no decorrer dessa argumentação de maneira decisiva mais à frente.

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 Primeiro: não estranhe o espaço dado aqui às Testemunhas de Jeová; que é justamente pela importante refutação dada a óbvia herética Doutrina da Trindade ─ a crítica azeda aqui colocada em dizer  “óbvia” está exatamente na direção dos trindadistas e não do Corpo Governante, Torre de Vigia ─, porquanto é tremendamente incompreensível para qualquer pessoa de plena cognição aceitar a idéia herética da dita Doutrina da Trindade... Espero que assim aconteça ─ “I have a dream” ─, que após a leitura desse Blog o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová consiga entender o que Paulo diz em outras e nesta carta aos irmãos de Corinto e por extensão a todos nós; passe a admitir e ensinar, conforme é objetivamente claro em textos do Novo Testamento: Mateus 28. 18 ─ (...): Foi-me dada toda autoridade no céu e na terra ─, Filipenses 2. 10-11, Hebreus 1. 5-6 e Apocalipse 5. 13, e por fim o texto de I Coríntios 15. 24-28 que explica de maneira bem didática o período que Deus, o Pai deu a seu Filho, o Senhor Jesus o pleno direito de ser adorado juntamente com Ele, conforme Apocalipse 5. 13  Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que nele há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos; e os quatro seres viventes diziam: Amem. E os anciãos prostraram-se e adoraram... Não estou afirmando e nem irei fazê-lo com relação à comparação que farei; porquanto entendo e sistematicamente explico ser a forma mais elementar de conduzir a hermenêutica do texto sagrado a de justa e invariavelmente se aferir pelo contexto (citação, valoração) dos escritores do Novo Testamento; que não havendo este pré-requisito estará invalidada qualquer tentativa de fazer doutrina baseada em texto do Antigo Testamento sem a aprovação de Jesus e dos apóstolos, por exemplo: A oração de Jabes e as ditas famosíssimas centenas de promessas lá contidas ─ que pertencem somente aos judeus ─, sem a chancela do Novo Testamento não tem ou terá nenhum valor doutrinário para a Igreja. Todavia, sem usar como regra, há tremenda similitude alegórica entre o período de mando compartilhado por José com Faraó no governo do Egito; e o reinado (mandato) de Jesus junto com Deus, o Pai: que de alguma forma serve de alegoria para entendermos o mando absoluto de Deus, o Pai por toda a eternidade, combinado (compartilhado) com o do seu Filho o Senhor Jesus num determinado período ─ período este parametrizado (delimitado) no Salmo 110. 1-4 e com explicação posterior em I Coríntios 15. 24-28 ─, que a seu tempo Paulo explica com detalhes a sua lógica teológica doutrinária de pleno mando eventual (período)...

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  Objetivamente agora trabalhando o texto de I Coríntios 15. 24-28. Paulo toma como referência o Salmo 110. 1; texto esse didático e conclusivo, inclusive, como já foi visto: ostensivamente trabalhado por Jesus nos registros dos evangelhos e usado de forma contundente em Hebreus 1. 13 quando da fundamentação da divindade de Jesus, e agora na carta aos de Corinto, ele, Paulo explica de maneira pormenorizada (como iniciei no parágrafo 54), que agora reitero para ficar bem claro essa verdade não entendida por quase vinte séculos... No versículo 25, Paulo diz Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. Alusão objetiva e direta ao Salmo 110, inclusive, Paulo reitera no seguimento essa vinculação com o Salmo 110, conforme Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte. Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas (Deus, o Pai). E por fim Paulo conclui de maneira plenamente didática e objetiva, quando após informar o período (tempo de duração do Mandato), conforme o que já está transcrito acima: repetindo Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. Realmente este texto da carta de Paulo é definitivamente elucidativo, tendo Paulo também no seguimento delineado a trajetória do MANDATO de Jesus e o momento final desse ministério, conforme E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos... Repetindo todo o texto ─ para melhor entender essa informação não vista na Bíblia a quase vinte séculos pelos ditos estudiosos e teólogos ─, de I Coríntios 15. 24-28 ─ Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo o domínio, e toda autoridade e todo poder. Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte. Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos... Fim do mandato do Senhor Jesus com a sua volta a condição de Filho e adorador, que acontecerá pós Juízo Final. 

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Ainda, com relação ás Testemunhas de Jeová; ressalvando a tentativa salutar deles em dar uma definição didática para o Espírito Santo do Senhor, quando dizem ser Ele: a Força Ativa de Jeová, definição esta muito pobre de significado real de quem é o Espírito Santo. Quando não analisam que força (ainda que ativa), em síntese corresponde à simples capacidade de executar determinado trabalho mecânico. Diferentemente (sendo repetitivo), o Espírito Santo é a plena presença do poder e inteligência de Deus, o Pai, e por extensão a do Senhor Jesus. Porquanto, sendo o Espírito Santo amorfo e se fracionando quando atua; é Ele quem promove a presença ininterrupta de Deus em todos os lugares, a todo tempo; e é nisto ─ nesta atribuição do Espírito, que é atributo e propriedade de Deus  ─, que Deus é Onipresente e Onisciente (atos ou ações de pleno poder e cognição inteligente). E considerando que o assunto é a Doutrina da Trindade. Novamente trazendo o Corpo Governante e a Torre de Vigia em sua definição para o Espírito Santo de Deus, que segundo eles é: “Força Ativa de Deus” ─ perdoe-me, mas é inconseqüente e nada racional, embora de maneira correta anule a heresia de ser o Espírito Santo pessoa. Todavia (sendo repetitivo) é nada verossímil considerar o Espírito Santo de Deus como algo mecânico e sem vida que é força, ainda que ativa; porquanto um motor funcionando ou uma alavanca acionada é uma força ativa sem cognição  ─ Arquimedes que o diga ─, sendo isto a mesma coisa (semelhante) inverossímil como o Espírito ser pessoa em função da ação verbal, quando analogamente o carro anda, o telefone e o rádio falam. Lamentável é que a Bíblia ensina de Gênesis a Apocalipse ser o Espírito Santo de Deus Amorfo e que se fraciona, estando em todos os lugares full time e ciente de todas as coisas; sendo esta a maneira de ser do Espírito Santo que possibilita a Onisciência e Onipresença de Deus e seu Filho, o Senhor Jesus, conforme Gênesis 1. 2, Gênesis 2. 7, Números 11. 16-17, Provérbios 15. 3, Eclesiastes 12. 7, Zacarias 4. 10, Atos 1. 15, Atos 2. 1-4, Apocalipse 4. 5, Apocalipse 5. 6... Embora eu tenha feito reparo a doutrinas da Torre de Vigia, e faço restrições a outras doutrinas deles, que ao meu juízo, não correspondem ao que a Bíblia ensina, todavia lhes tenho grande respeito, porquanto não fazem parte das denominações religiosas caça-níqueis dos mercenários e ladrões descritos por Jesus em João 10. 10-15...

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 Mais ainda, com relação ao Espírito Santo. Os pentecostais e os neopetecostais entendem e ensinam ─ como todos os outros trindadistas ─, que todo ser humano tem um espírito: com o componente do sincretismo socrático e espírita de ser ele uma espécie da pessoa que morreu (fantasmazinho): que vai diretamente para o céu (os salvos) ou para o inferno (os perdidos), quando na realidade o que a Bíblia ensina de Gênesis a Apocalipse é o espírito de cada ser humano é uma fração do Espírito Santo de Deus (Gênesis 2. 7); e a partir daí aparece sistematicamente no texto sagrado a informação de que qualquer pessoa ao morrer o seu espírito volta para Deus (por ser Dele) que o deu, isto ligado ao que significa o fim da vida terrena; em Eclesiastes 12. 7  e ao pó volte para a terra como era, e o espírito volte a Deus que o deu. O que Salomão nos disse aqui foi que o espírito de cada pessoa volta a Deus quando essa pessoa morre; entendimento esse que desde Gênesis existia na Teologia e na Cultura judaica, e os discípulos Jesus concordam com isso; primeiro porque também está, inclusive, no registro de evangelho de Lucas 23. 46 ─ (...) Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito. (...), dito por Jesus , entretanto, os pentecostais e neopentecostais entendem e ensinam: que tendo todo ser humano o seu espírito (até agora um espírito), ao aceitar a Jesus como salvador recebe o Espírito Santo (agora dois espíritos) e, segundo eles há um segundo dito batismo com o Espírito Santo, aquele seguido do falar as ditas línguas estranhas (a soma agora é três espíritos). Coisa essa que não tem, absolutamente, nenhuma base bíblica, da qual, eles não se dão conta por não analisar biblicamente com cuidado aquilo que crêem e ensinam. De maneira clara e textual há referências bíblicas alegóricas de Senhor nosso Deus ter sete (7) Espíritos ou sete olhos, Zacarias 4. 10c ─ (...) São estes os sete olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra; Provérbios 15. 3 ─ Os olhos do Senhor estão em toda lugar, vigiando os maus e os bons; em Apocalipse 4. 5  (...)  e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus;  também  Apocalipse 5. 6 ─ (...) e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra... A quantidade sete (7) foi a alegoria usada por Deus para mostrar que o seu Espírito se fraciona (se divide) a poder estar em todos e em todo lugar ao mesmo tempo, tendo ciência de tudo que acontece... Quando, desde Gênesis 1. 2c é informado que o Espírito Santo de Deus ─ um atributo Dele (de sua propriedade) e não a terceira pessoa da dita Trindade ─; é amorfo (sem forma definida de pessoa), pois paira, se amoldando àquilo de que quer cientificar-se: a todo tempo e em todos os lugares.  

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  De igual modo, considerando que Moisés tinha uma determinada porção (quantidade) do Espírito do Senhor ─ que efetivamente era uma grande porção  ─, pois foi repartido por setenta homens e ainda ficar com ele maior parte que a de cada um deles, obviamente, Números 11. 16-17 ─ Disse então o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos do povo o seus oficiais; e os trarás perante a tenda da revelação, para que estejam ali contigo. Então descerei e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão eles o peso do povo para que tu não o leves sozinho... Da quantidade do Espírito Santo que tinha Moisés lhe fora tirada grande parte e dividida em setenta frações, divididas a cada um dos setenta anciãos e não que exista vários Espíritos de Deus; nem de qualquer pessoa viva ou morta, até porque ninguém é proprietário do espírito que está em si; o qual volta para Deus (pois é Dele) que o deu, diferentemente, a alma de cada pessoa lhe pertence ou exatamente é toda sua historia ─ as informações de tudo que qualquer pessoa fez durante o seu viver ─, de vida desde o nascimento até a morte; a qual está após a morte, como que, fica armazenada aguardando a ressurreição do seu corpo ─ para no Juízo Final não ressuscitar (a maioria está nesta situação), que será a segunda morte ou extermínio da alma ─, para se tornar um ser vivente imortal: para a vida imortal e condenação eterna.    

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 Aqui há outra informação além do fracionamento do Espírito Santo; que é o fato de alguém poder ter maior ou menor porção desse maravilhoso poder; como no texto acima de Números capítulo 11. 16-17, quando, das setenta e uma porções que fora dividida a porção que estava com Moisés, obviamente ele ficou com a maior parte... Não se espante, nem se escandalize ─ se você não tinha informação sobre isso    porque é assim que a Bíblia didaticamente ensina...

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  No Antigo Testamento e também no Novo, a expressão: “cheio do Espírito Santo” é bastante comum e desejada por todos; e o entendimento sobre isto, e o seu valor; considerando a questão quantitativa, porção, motivou ao profeta Eliseu desejar e pedir ao profeta Elias que lhe concedesse porção dobrada do seu espírito, que ele ainda naquele estágio de informação das coisas de Deus, pensava que dependia de Elias não entendendo que o Espírito que tornava Elias um homem valoroso, era o Espírito Santo do Senhor, e que Elias podia tão somente pedir que ao Senhor que também lhe concedesse ─ não que esse pedido ou o de quem quer que seja determinante para a concessão ─, ou melhor dizendo: que Eliseu se desse conta de que Deus já determinara lhe conceder esse poder, II Reis 2. 9 ─ Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: peço-te que haja sobre mim dobrada porção do teu espírito.

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Voltando a questão do batismo com o Espírito Santo ─ agora de maneira maia pormenorizada, como exige o assunto ─; o que fica objetivamente claro, é que nos textos da Bíblia Sagrada, no Antigo Testamento e Novo o elemento fogo está efetivamente de fato ligado a juízo e purificação, II Tessalonicenses 1. 7-8  e  I Coríntios 3. 13;    a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo; e o fogo provará qual seja a obra de cada um; e o único texto na Bíblia, no qual ele representa,  por ser o elemento fogo algo visível, o Espírito Santo é o fogo ali em alegoria no texto de Atos 2. 3, que foi a forma de mostrar o fracionamento do Espírito ou o agir em diversos lugares e em diversas pessoas ao mesmo tempo, como a sua principal alegoria ou figura plena, o candeeiro (candelabro, castiçal), Êxodo 25. 31-40, Êxodo 37. 17-24, Zacarias 4. 1-10 e Apocalipse 4. 5, no que, esse fogo de Atos 2. 3 é o fogo das sete lâmpadas de fogo do candeeiro, cujo nome é MENORAH, sendo as sete lâmpadas a figura do fracionamento (mais de um), que no Pentecostes foram 120 pequenas labaredas, como que línguas de fogo ou como que chamas ou labaredas de uma lâmpada de candeeiro, candelabro, castiçal.

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Decididamente não procede e até não faz nenhum sentido alguém se dizer tomado pelo fogo do Espírito Santo quando se emociona, porquanto não há nenhuma relação entre uma coisa e outra; do ponto de vista psíquico emocional e principalmente bíblico, pois a emoção que motivou o falar línguas e louvar a Deus foi causada pela ação do Espírito Santo, que primeiramente encheu todo o lugar onde as 120 pessoas estavam, Atos 2. 2 e depois se dividiu em porções, cuja maneira visível de mostrar o seu fracionamento foi línguas repartidas como que de fogo; que obviamente como mostra o texto, este fogo não consumiu nem queimou ninguém, diferente do caso do holocausto de I Reis 18. 38-39 e o que diz o escritor aos Hebreus 10. 26-27 e também Hebreus 12. 29... Se você conhece e lembra o texto acima de todo o capitulo 18 de I Reis, que fala de fogo no seu sentido real e destruidor, possivelmente também se ateve e conhece os desdobramentos da trajetória da vida do profeta Elias que está registrada no capítulo 19.

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    Elias após todas as demonstrações de ter sido um instrumento nas mãos de Deus, agora, como o registrado no capítulo 19, se intimida com a ameaça da mulher do rei Acabe: a ímpia e profana Jezabel, que fez com que o profeta caminhasse até o monte Horebe e entrasse em uma caverna ─  embora ele estivesse  assistido a todo o tempo pelo Senhor nosso Deus, que lhe diz, conforme I Reis 19. 11-13 ─  Ao que Deus lhe disse: Vem cá fora, e põe-te no monte perante o Senhor. (...); e depois do terremoto um fogo, porém o Senhor não estava no fogo; e ainda depois do fogo uma voz mansa e delicada.  E ao ouvi-la, Elias cobriu o rosto com a capa e, saindo pôs-se à entrada da caverna. E eis que veio uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias? No meu primeiro Blog sobre a Trindade, no subtítulo Jesus é de fato eternamente o Filho de Deus; usei referências do evangelho de João capitulo 4: a conversa de Jesus com a mulher samaritana, quando ele explica àquela mulher que a relação de Deus, o Pai com os seres humanos, se dá por intermédio do Espírito Santo, que é Quem ou por meio de Quem, o Pai é Onisciente e Onipresente, ou como Jesus mostrou: por meio do Espírito Santo, Deus, o Pai e Ele, Jesus podiam e podem estar em Jerusalém, ali no poço de Jacó, como reivindicava aquela mulher, e em qualquer lugar do mundo. Se você está efetivamente entendendo o que tenho explicado... O mover e o atuar de Deus se dá por meio do Espírito Santo, ou seja, Deus falando, capacitando, ajudando, confortando, convencendo do pecado e mais ações que eu poderia descrever, todavia sem nenhum vínculo direto com o elemento fogo... Toda essa pirotecnia ─ fogo aqui e ali em tudo que se acha e se quer que seja do Espírito Santo ─, existente no meio pentecostal com relação ao Espírito Santo de Deus é infantil, despropositada e sem nenhuma base no texto sagrado.                      

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    ainda outro (não só este) posicionamento quanto ao elemento fogo, porquanto essa cultura com relação a esse elemento é muito séria e se constitui, na maioria dos casos em sério erro; que são também as ditas visões que vários pastores e crentes dizem ter tido quanto a fogo, e especificamente os casos das chamadas orações nos montes onde ─ segundo os que lá estiveram  ─; eles dizem ter visto fogo à semelhança da sarça ardente vista por Moisés, porque se há fogo e o arbusto não se consome, então será semelhante ao caso de Moisés e a sarça...

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  Faço todas essas observações com toda a autoridade, pois já estive lá para comprovar; isto entre o ano 1960 e 1963, quando essa prática começou a tomar corpo, no meio dos Batistas... O dito fogo a que os irmãos que iam ao monte se refeririam; eram as incrustações que se agregam aos arbustos menores por baixo das árvores, incrustações no caule dessas árvores e nas folhas que se acumulam no chão; quando inclusive nessas folhas, essas incrustações são mais abundantes.

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  O ambiente por baixo das árvores era úmido ─ estou falando de montes próximos à antiga Fabrica Nacional de Motores em Xerém  ─; essas incrustações nos arbustos e nos caules das árvores e principalmente nas folhas que ficavam no chão ─ naquele ambiente úmido ─; quando atingido pela luminosidade da lua ─ estava esquecendo ─; essa dita visão de fogo se deu a noite, e de fato proporcionava um quadro belíssimo, e fica mais bonito ainda quando você movimenta as folhas que estão caídas no chão, que ficavam como que cintilando. Eu que já estive lá; e disse àqueles irmãos: ─ Meus Irmãos isto não é fogo e sim a umidade e as incrustações que refletem o brilho da lua...

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O fato da minha constatação quanto a este dito fogo que não era fogo e nem algo sobrenatural, não se constitui como base para negar que isso não seja possível (aparecer fogo de fato), entretanto a recíproca é verdadeira, e nenhuma experiência de quem quer que seja, se sim ou não, pode anular ou fundamentar doutrina bíblica, principalmente algo tão inusitado e sem elementos de valoração séria e de verossimilhança bíblica, também de real utilidade cristã.

71
  Nenhuma doutrina pode ser fundamentada, senão por meio de textos bíblicos, e exaustivamente estudado em vários escritos dos diversos autores desse manancial inesgotável. Reiterando, nenhum de nós ─ por mais brilhante ou medalhão que seja ─, têm o direito de estabelecer como base de doutrina bíblica qualquer experiência ou fato ligado à sua vida ou ainda a algo que entenda ter presenciado.

72
  Quem estuda a palavra de Deus com seriedade e levando em conta o que é de fato verdade age como os judeus de Beréia, Atos 17. 11 ─ Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim; e também a estudam com o equilíbrio que manda Paulo em Romanos 12. 1-2 ─ rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Com toda certeza, os que levam em conta ensinamentos como esses terão equilíbrio para se afastarem dessa busca frenética e pouco conseqüente pelo sobrenatural, quando de fato não haja base genuinamente bíblica para tal posicionamento... Sei que me estendi um pouco na questão do Espírito Santo, todavia, há necessidade de maiores explicações sobre o Tema, senão aproveite e dê uma olhada no meu Blog sobre o Espiritismo... Que não haja em nenhum de nós a infantilidade perigosa de querer ver e ter contato com anjos, porquanto Satanás e os demais demônios são anjos e segundo Paulo: se apresentam como anjos de luz (II Coríntios 11. 14)...    

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         Diante de todas estas didáticas explicações finais, a partir do parágrafo de número 59 sobre o Espírito Santo não ser pessoa, quando diferentemente é amorfo e se fraciona, mesmo assim, a obstinação dos trindadistas adeptos dos ditos mistérios de Deus na Trindade, os faz continuar na defesa desta heresia, inclusive, de maneira hostil, conforme os debates que tenho tido sobre o assunto... Decididamente entendamos que em nenhum texto bíblico nos é ensinado que devamos nos reportar (dirigir, falar) ao Espírito Santo do Senhor, porquanto Ele não é pessoa, inclusive, desde Gênesis 1. 2c a Apocalipse 5. 6c nos é informado que Ele se fraciona (se divide). Sendo heresia e tolice nos dirigirmos a Ele: seja em ditos momentos de consagrações chamados de: Bom dia Espírito Santo (infantil e irresponsável, isto); em oração dirigida a Ele e nem em cânticos que o evoquem. O Espírito Santo é a habilidade (instrumento), atributo ou objetivamente o poder que de Deus emana dando a Ele a plena capacidade de estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo; informando-se de tudo e sendo também a sua presença (dele, Deus) ─ no praticar todas as ações verbais usadas (pelos defensores dessa heresia) para identificá-lo como pessoa ─, diferente do que pretendem os trindadistas; essas manifestações do Espírito Santo são da pessoa de Deus em suas falas e atos, quando não acontecem no céu e próximas do trono. Porquanto, sendo o Espírito Santo amorfo e se fracionando quando atua; é Ele quem promove a presença ininterrupta de Deus em todos os lugares (fora dos céus onde Deus está), a todo tempo; e é nisto ─ nesta atribuição do Espírito Santo, que é atributo e propriedade de Deus ─, que Deus é Onipresente e Onisciente (em falas e ações de pleno poder e cognição inteligente de estar presente e ter ciência de tudo). Conseqüentemente, as ações bíblicas (verbais) descritas sobre Ele não é ou será, absolutamente, base para concluir ser ele pessoa; senão releia todo esse final de Estudo desde o parágrafo se número sessenta (60); e quanto às ações verbais usadas indevidamente nesta tentativa desastrada de identificá-lo como pessoa; leia-as no seguimento, que são as, como: O Espírito Santo ensina: Lucas 12.12 ─ Porque o Espírito vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer, I Cor. 2. 13 ─ as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com as palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais; o Espírito Santo falou: Atos 28. 25    E estando discorde entre si, retiram-se, havendo Paulo dito essas palavras: Bem falou o Espírito Santo aos vossos pais pelo profeta Isaías, Dizendo: (...), Hebreus 3. 7 ─ Pelo que, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz (...), o Espírito Santo nos ajuda e intercede por nós: Romanos 8. 26 ─ Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Essas citações, no decorrer de séculos vêm sendo trabalhadas, inclusive por reformadores e ditos Teólogos importantes; no que, terminou por consolidar como senso comum o Espírito Santo do Senhor, sendo a terceira pessoa da chamada trindade, quando isto, essas ações, provam (diferentemente) a Onipresença e Onisciência de Deus... Sendo oportuno, vale ou é devida, a ponderação quanto ao nosso indevido e desproporcionado patrulhamento contra as Testemunhas de Jeová ─ cuja ironia, é ser exatamente por causa da improcedente Doutrina da Trindade que elas não aceitam... Quando não o fazemos contra denominações que se dizem evangélicas e na realidade não têm o mínimo compromisso com as verdades bíblicas e sim com o tomar dinheiro das pessoas a todo o custo; coisa essa que não é feita pelas Testemunhas de Jeová... Longe de mim o me colocar como exato advogado delas, até porque, as tenho confrontado sobre algumas questões: objetivamente neste Blog e em outros, todavia é legítimo e necessário que eu faça aqui este registro e outros de justo reconhecimento; não necessariamente comungando com elas, mas, que entendamos que esse tipo de animosidade cabe sim, contra os vendilhões da fé, que agem conforme o registrado em ─ Mateus 21. 12-13, Marcos 11. 15-17, Lucas 1. 45-46 e João 2. 13-17.

74
Por estes elementares motivos, o Senhor Jesus disse à mulher samaritana, que Deus ─ em poder estar aqui, ali ou acolá ─, o faz por sua extensão (sentido de estar ou ir a qualquer lugar) que é Ele, Deus, o Pai; por ser Deus Espírito ou o Espírito Santo (quando age longe do trono): estando Deus, o Pai nos céus, o Espírito Santo corresponde onde Ele se manifestar à efetiva pessoa de Deus presente. Daí, não existir a idéia de ser o Espírito Santo a terceira pessoa da dita Trindade, e sim; se isto lhe ajuda no sofismar esta tola heresia: O Espírito Santo é a pessoa de Deus em qualquer lugar que não seja o seu trono nos céus, porquanto, lá, Ele, o Pai está em pessoa... Todavia, se você Teólogo ferrenho trindadistas e os ingênuos irmãos que seguem essa infantil, já milenar heresia; por obstinação resolverem não mudar de idéia. Considerem ser necessário encontrar no texto bíblico claro embasamento para provar que o Espírito Santo é a terceira pessoa da trindade; sabendo vocês de antemão, que quando Ele fala ou pratica qualquer ação verbal, isto, essas ações são de Deus, e não do Espírito Santo (o qual o representa), que é um atributo de Deus (pertence a Ele, Deus). Também terá que arranjar um lugar para essa terceira pessoa nos céus ─ um trono reservado a essa dita terceira pessoa. Sendo repetitivo, o Espírito Santo não existe como tal terceira pessoa, porquanto é um atributo que emana do Pai, conforme os vários textos já citados, inclusive, de modo específico no parágrafo de número sessenta (60) em diante.

75
 Após todos os meus veementes posicionamentos neste e em outros Blogs quando de minhas avaliações sobre diversas questões, por exemplo, pureza de doutrinas bíblicas e o uso da fé para locupletar-se, este assim fazer desses, muito me incomoda, daí a veemência... Os versículos subseqüentes do texto áureo da Bíblia (João 3. 16) nos versículos vinte e vinte um, diz ─ Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus  ─, e nesta mesma direção Pedro profetiza momentos anteriores e esse nosso momento, quando diz, conforme II Pedro 2. 1-4 ─ Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócios; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita. De igual modo, lembrar aqui nesse término do Estudo, o que transcrevi no final do Blog Coisas Importantes sobre Igrejas em Células, quando reproduzi o que fora dito pelo físico, matemático, astrônomo e também teólogo Isaac Newton, que aparece na conclusão dos seus manuscritos sobre Teologia e Escatologia, denominado Theological Manuscript, disse: ─  “Um homem pode imaginar coisas que são falsas, mas só pode compreender aquilo que é verdadeiro...” É exatamente assim que também penso e veementemente procuro reproduzir.    


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EXISTE  MALDIÇÃO  HEREDITÁRIA?  (inclui um estudo sobre crimes dolosos contra a vida)     www.maldicaosatanasepessoas.blogspot.com
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SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO VERSUS O AMOR www.socratesplataomachado.blogspot.com   Sobre o amor Eros (lesbianismo, pederastia e o heterossexual) nas obras Fedro e O Banquete de Platão, e Machado de Assis, a obra Dom Casmurro, que é também sobre o amor (heterossexual); Estudo este, com intrínseca relação com o PLC 122 no que tange ao amor Eros.
DOUTRINA DA ILUMINAÇÃO DIVINA E PREDESTINAÇÃO ABSOLUTA VERSUS LIVRE-ARBÍTRIO     www.iluminacaodivinaepredestinacao.blogspot.ccm
IGREJA  MIL  MEMBROS  OU  O  EVANGELHO  HORIZONTAL  (+ sete fragmentos: sinopse sobre Escatologia)   www.igrejamilmembros.blogspot.com
A  ORAÇÃO  DE  JABEZ  E  A  ORAÇÃO  DE  SALOMÃO    www.oracaodesalomao.blogspot.com
CÂNTICOS DE LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS                                                          www.canticosdelouvoreadoracao.blogspot.com
O QUE É BOM SABER SOBRE IGREJAS EM CÉLULAS                                                       www.igrejasemcelulas.blogspot.com
O  SOFRIMENTO DE  JESUS  NA CRUZ           www.osofrimentodejesusnacruz.blogspot.com
O DÍZIMO, A BÍBLIA  E  A  ERA  DA GRAÇA  www.odizimoabibliaegraca.blogspot.com
O DÍZIMO II OU QUERO A BENÇÃO E FICAR RICO
SE POSSÍVEL ENGANARIA ATÉ OS ESCOLHIDOS                                                www.riquezasatodocusto.blogspot.com
A NECESSÁRIA TEOLOGIA CRISTOCÊNTRICA DAS CITAÇÕES E EVENTOS DO ANTIGO TESTAMENTO E DO EVANGELHO     www.esdraseneemias.blogspot.com
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ESPIRITISMO NA VERTENTE SEGUNDO ALLAN KARDEC
A DOUTRINA DA TRINDADE É HERESIA - - - THE DOCTRINE OF THE TRINITY IS HERESY


FINAL I
                                                                                                                                             
Esse é o meu décimo Blog, de uma série de muitos outros sobre vários assuntos que pretendo postar. Sendo o seguinte a ser postado (o décimo primeiro), cujo Tema ainda não defini, se sobre a TRINDADE    entendida e estudada no decorrer da história como tri-unidade ─, o ESPIRITISMO ou DÍZIMOS. Com relação aos meus Blogs já existentes e os futuros quando forem postados. A maneira mais fácil de acessá-los é a de estando em qualquer um deles; com um clique no link perfil geral do autor (abaixo do meu retrato), a lista de todos os Blogs aparecerá, bastado para acessar cada um clicar o  título correspondente.

FINAL II

Quanto ao conteúdo do Blog anterior, deste e dos futuros; no caso do uso de parte das informações dos mesmos; peço-lhe, usando a mesma força de expressão usada nos Blogs anteriores:  Desesperadamente me dê o devido crédito de tudo o que for usado    não tão-somente em função do direito autoral, mas, para  que, por meio da sua citação, o anterior, este, e os futuros sejam divulgados por seu intermédio de maneira justa e de acordo com a lei. 

 
                    Jorge Vidal  Escritor Batista autodidata   
                                                          

                                                    Email  egrojladiv@yahoo.com.br